APDC Digital Talks: Amplify Education

Já no tema dos meios de financiamento, pretende-se debater questões como: com a obsolescência de conhecimento a acelerar, e sendo determinante manter o conhecimento e a literacia digital, fará sentido que a educação seja um serviço universal pago apenas pelo estado? Nesse caso, deverá ser um modelo imposto e prescrito por uma entidade central, inevitavelmente industrializado? As pessoas têm direito a ter uma palavra sobre o seu futuro, preferências e talentos? Será que a chave está mais num modelo que envolva as três partes, e daí possam nascer modelos económicos mais equilibrados e que permitam métodos de financiamento criativos, viáveis e que recompensem a partilha de risco e benefício? Precisamos de rever a forma como se financia a educação? Que novos modelos de financiamento poderiam complementar os que já existem?

No que respeita à terceira sessão, e estando hoje o reskilling no centro das atenções, há que refletir sobre se estaremos a fazer o suficiente para acompanhar as tendências profissionais e a preparar colaboradores para ocuparem as funções do futuro. Quem deve ser alvo dos programas de requalificação digital? Quem está sem emprego ou trabalhadores ao serviço? O mercado contratará pessoas requalificadas, ou existe um preconceito em relação a estas pessoas versus recém-formados em áreas digitais? A idade dos candidatos é um problema adicional?