O país tem condições únicas para se afirmar como um hub digital europeu nos data centers, mas continua longe de transformar esse potencial em realidade. Apesar da localização estratégica, dos cabos submarinos e dos investimentos já em curso, continua condicionado pela elevada burocracia, a incerteza regulatória e a falta de planeamento energético. Num momento em que a IA está a reinventar os data centers e a acelerar a procura, só com decisões rápidas, energia disponível e capacidade tecnológica própria é que Portugal poderá captar esta oportunidade e construir um verdadeiro ecossistema digital competitivo.
O setor dos data centers poderá ser muito relevante para a economia portuguesa. E o país dispõe de todas as condições para criar um verdadeiro ecossistema. Desde a multiplicação das terminações dos cabos submarinos, passando pela localização geográfica ou pela rede de telecomunicações de alta qualidade, que permite interligação e conectividade. Ou ainda pela qualidade do talento nacional. Para o Presidente da APDC, que falava na abertura da conferência "O Futuro dos Data Centers em Portugal", iniciativa inserida no âmbito do ciclo Digital union, uma parceria com a VdA, que contou ainda com a Portugal Data Centers, "é a conjugação destas variáveis que faz com que Portugal seja interessante".
Rogério Carapuça destaca ainda outros temas de grande relevância, como a rede elétrica nacional ou ainda os temas do licenciamento e da própria construção dos data centers. Ou ainda a necessidade de se garantir um quadro legal e regulatório adequado. "É preciso criar as condições para este setor tenha o relevo que ambicionamos".
Com o desígnio para construir o ambiente adequado para o setor, uma vez que esta "uma janela de oportunidade para Portugal, sobre o qual temos de ter toda a atenção", a Portugal Data Centers, criada há cerca de dois anos, tem já cerca de 120 associados. Carlos Paulino, vice-presidente da Portugal DC, assegura que a dimensão dos projetos de data centers que estão a ser pensados para o mercado nacional criam a oportunidade de "servirem mais de 200 milhões de pessoas, com a melhor capacidade de cobertura. É uma janela de oportunidade absolutamente gigante". Pelo que a associação está "a tentar perceber em todos os projetos quais os que têm o maior potencial para uma execução real, de acordo com a regra ‘first ready, first served'".
Regulação, Compliance e Segurança Jurídica
No primeiro debate desta conferência, sobre "Regulação, Compliance e Segurança Jurídica", ficou claro que o país tem condições excecionais para se tornar um hub europeu de data centers. No entanto, continuará muito abaixo do seu potencial, e não forem ultrapassados os bloqueios que continuam a travar o investimento. É preciso simplificar processos, capacitar o regulador, reforçar a articulação institucional, adotar uma visão estratégica e olhar para o setor digital como uma infraestrutura crítica. Se estes pilares forem concretizados, o país pode transformar a sua posição geográfica, a sua capacidade energética e sua vasta rede de cabos submarinos numa vantagem competitiva global, com impacto direto no investimento, no emprego e no crescimento económico.
Para Daniela Silva e Sousa, General Counsel e Chief Compliance Officer da Start Campus, projeto que está em Portugal desde 2020, "há cinco anos que estamos a tentar construir o nosso data centers, que queremos que seja o maior da Europa. É um projeto incrível, que já está a acontecer, com o primeiro edifício já em operação deste outubro do ano passado. Agora, estamos a otimizá-lo, para acomodar uma maior capacidade".
Mas, embora o projeto esteja classificado como PIN (Projeto de Interesse Nacional) desde 2021, o facto é que esse estatuto "não resolve os problemas que uma indústria como esta implica, por ser recente, implica. Acaba por ser mais um mecanismo de acompanhamento do que um acelerador. O país não está preparado para este setor, que cria situações muito difíceis de resolver. Se queremos atrair esta indústria para o país, não podemos deixar a burocracia dominar", alerta a gestora. Para quem está claro que "Temos de trabalhar na simplificação processual, o que é um tema transversal. Criar condições para atrair investimento".
Magda Cocco, Sócia Responsável pelas áreas de Comunicações, Proteção de Dados & Tecnologia e Digital Frontiers da VdA, concorda com esta situação, destacando que a indústria dos data centers é um ecossistema, já que exige boas conexões de cabos submarinos e fibra e um vasto conjunto de outros fornecedores e players. "Não podemos resolver problemas regulatórios dos data centers sem pensar em todos os players. O diabo está nos pequenos detalhes e este é um setor novo e não há conhecimento. Ainda temos um grande caminho a percorrer", salienta.
O caminho passa, segundo Augusto Fragoso, Diretor de Informação e Inovação da ANACOM, por "repensar a regulação de forma mais integrada, criando um verdadeiro one-stop-shop. Temos vindo a acompanhar muito de perto o mercado, nomeadamente em termos de conectividade e de cabos submarinos. Este é um setor que é ainda um conjunto de players e estamos a tentar perceber junto dos atores quais são as suas grandes preocupações e os vários layers que são necessários". E admite que embora haja "grande dificuldade em acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos, a prioridade do regulador é ter primeiro um pensamento estratégico sobre o ecossistema". O que não é fácil, num regulador que tem cada vez mais responsabilidades transversais.
Já no que respeita à previsibilidade, admite que há que melhorar as regras. Embora Portugal seja já atrativo para os investimentos, como comprovam os vários projetos que vão sendo anunciados. Defende ainda a necessidade de simplificação ao nível europeu: "temos demasiados regulamentos a ter em conta. Temos de ser mais eficientes".
Magda Cocco acrescenta que toda a legislação aplicável aos data centers é europeia e que tudo depende da sua aplicação em concreto em cada país. "Em termos de compliance, o que vejo é um exagero absoluto de regulação comunitária no tema do digital. Apesar da Europa ter no início do ano invocado a necessidade, como os relatórios Draghi e Letta defendem, de parar esta produção legislativa europeia, a verdade é que não o vemos na prática. Está a produzir cada vez mais documentos extremamente complexos".
Na prática, e na visão de Daniela Silva, isso significa "limitar a inovação e a atividade das empresas. Há cada vez mais na regulação comunitária a ideia de que os boards têm de estar a par das exigências dos temas regulatórios e fazer com que sejam cumpridas. Isso é um desafio enorme, com todas as obrigações de reporte". Para a gestora, a burocracia continua a ser um tema essencial que tem de ser resolvido. Criando-se um "processo transparente, claro e com timings definidos. É essencial para qualquer setor e mais ainda para os data centers". E não tem dúvidas: "os investidores que vêm para Portugal têm de ser resilientes. E muita vontade e de acreditar que os projetos são possíveis".
Na perspetiva do regulador, há também de o capacitar para ganhar eficácia e eficiência, de forma a "poder atuar e tentar fomentar o mais possível a inovação", como adianta Augusto Fragoso. Além, é claro, do reforço da perceção política da importância do setor digital, nomeadamente garantindo que tudo seja planeado e executadodee forma integrada.
Investimento e Desenvolvimento do Setor em Portugal
Acelerar e simplificar processos, garantir previsibilidade para investidores, capacitar as entidades públicas, acompanhar a evolução tecnológica e reforçar a aposta na conectividade internacional são condições que, para os intervenientes na sessão sobre "Investimento e Desenvolvimento do Setor em Portugal", Portugal se possa efetivamernte transformar num verdadeiro hub digital global. É que o potencial existe, mas é preciso transformar esta oportunidade numa estratégia nacional consistente.
Pedro Mota Soares, secretário-geral da APRITEL, não em dúvidas de que "o país precisa de regulação" e que o alargamento de competências da ANACOM será positivo. É que o digital é um verdadeiro ecossistema e nele nada se faz sem uma infraestrutura de telecomunicações. "Nos últimos sete anos, estamos a falar de 10 mil milhões de euros de investimento. Por isso, é previsibilidade é absolutamente crucial", considera, deixando claro que os custos de contexto atuais são muito elevados, seja em termos de taxas de espetro seja nos custos de regulação.
"Há alguns mitos na sustentabilidade dos data centers e enquanto indústria podemos contribuir para uma melhor passagem da informação. As duas principiais preocupações dos datacenters são a segurança e saúde no trabalho e a sustentabilidade. O que força toda a cadeia de fornecimento a inovar e a ser cada vez mais sustentável e eficiente", acrescenta Paulo Costa, Development & Delivery Director da Atlas Edge, que acaba de inaugurar o seu primeiro datacenter na região de Lisboa.
Alberto Peterman, Head of Design da Start Campus, acrescenta que além dos próprios data centers terem de garantir a sua sustentabilidade, "têm de apostar em ser uma ferramenta para gerar sustentabilidade em todas as indústrias, usando a Inteligência Artificial. São uma ferramenta para gerar mais sustentabilidade. É um tema que tem de ser considerado para todos os desenvolvimentos: portanto, se queremos ter um mundo mais clean, também precisamos ter mais datacenters com IA".
Ficou claro que a sustentabilidade já não é opcional e que está no centro da estratégia. Sendo certo que a indústria está a evoluir para infraestruturas mais eficientes, com destaque para a refrigeração de alta eficiência, a redução do uso de água, a integração de IA para otimização energética e as sinergias com produção de renováveis.
E a procura está dos data centers, de facto a aumentar. Carlos Paulino, Managing Director para Portugal da Equinix, garante que temas como a latência ou a capacidade de poder oferecer serviços no edge justificam a procura. E projetos como a Start Campus, "de grande densidade de computação, conseguem pela primeira vez servir o país praticamente em todos os segmentos desde o edge ao retail, wholesale e aos hyperscalers. Acho que, pela primeira vez, estamos a conseguir juntar as condições para que Portugal tenha pelo menos a soberania de alojamento de dados".
E qual a perspetiva dos financiadores de projetos destes? Hugo Moredo, Sócio da área de Direito Bancário e Financeiro na VdA, explica que no caso dos data centers, "não estamos num tradicional negócio de financiamento, mas muito mais próximos. Todo o projeto está comprometido com o financiamento e como o potenciar. Podemos falar de diferentes financiadores com diferentes perfis, o que permite um bom mix entre o que é a receita imediata e a mais longo-prazo, combinando um modelo de crescimento e financiamento".
Alberto Peterman salienta ainda que hoje, os data centers a "palavra-chave é flexibilidade. A infraestrutura tem de ser pensada assim desde o início, porque a tecnologia está a evoluir de forma muito rápida e desafia os desenhos dos projetos que desenvolvemos. Temos de desenhar para o futuro, senão ficamos obsoletos nos próximos três a quatro anos". Uma ideia reforçada por Paulo Costa, que fala mesmo em "novo paradigma: construir a 20 anos, quando a tecnologia pode mudar rapidamente. O futuro chega muito mais depressa".
Sustentabilidade e Eficiência Energética nos Data Centers
A par da sustentabilidade, a eficiência energética surge como um eixo crítico para determinar se Portugal conseguirá acomodar e potenciar o crescimento dos data centers. E só alcançará esse objetivo, garantindo o desenvolvimento deste setor e o crescimento da economia, se foi definido um planeamento energético integrado, assim como novos modelos de financiamento e contratação, uma regulação adaptada, a aposta na inovação tecnológica e organizacional e políticas públicas alinhadas com a ambição digital.
Com a articulação destes elementos se articularem, o país não só conseguirá responder ao aumento massivo de procura energética, como poderá transformar a sustentabilidade num fator de atração de investimento e inovação. Essa foi uma das grandes ideias que resultou desta sessão.
"Hoje, o verdadeiro desafio não está na rede: está na energia necessária para alimentar a escala dos projetos. A rede pode ser desenvolvida, mas a disponibilidade energética é o ponto crítico", começa por salientar João Emanuel Afonso, Head of Grid Planning da REN. E exemplifica com números: atualmente, a capacidade do sistema é histórica e próxima dos 10 gigawatts, mas já estão atribuídos, embora ainda não ligados, mais de 9 gigawatts.
Mais, a REN tem em carteira e em linha de espera, um conjunto de pedidos adicionais ligados à rede de transporte e à rede de distribuição de mais de 30 gigawatts. "Se todos os pedidos avançassem, Portugal duplicaria ou triplicaria a ponta histórica em poucos anos. É indispensável fazer uma triagem rigorosa para garantir viabilidade e sustentabilidade do sistema", considera.
O presidente da APE - Associação Portuguesa da Energia e CEO da EDP Inovação, António Coutinho, reforça esta convicção: "Estamos a pedir ao sistema energético que faça em 25 anos o que levou 200 anos a construir. É impossível responder a esta nova procura sem um modelo energético completamente diferente".
Para o gestor, "a transição energética é um desafio de fazer acontecer. Se estamos a falar de mudanças estruturais, provavelmente os modelos que estamos a seguir não são fit for purpose. Têm de ser repensados de raiz. O processo de olhar para um planeamento industrial e energético de forma integrada é absolutamente essencial e é o desafio que temos". É que "a competitividade de Portugal depende de integrar consumo, produção e preço. Sem novos modelos contratuais e sem previsibilidade, não haverá crescimento sustentável - nem para o setor, nem para o país".
E o país tem vantagens naturais - um clima favorável e complementaridade entre fontes renováveis, uma localização geográfica estratégica como porta de entrada de cabos submarinos e um potencial para criar ecossistemas energéticos distribuídos - que deve transformar em argumentos competitivos. Bruno Veloso, vice-residente da ADENE - Agência para a Energia, diz que a sustentabilidade deve ser alavanca de competitividade nacional
Para isso, é preciso adotar uma abordagem integrada de incentivos económicos, benefícios fiscais e apoio à tecnologia eficiente. Assim como a adaptação urgente do quadro regulatório energético, hoje desadequado para a realidade dos data centers. E novos instrumentos, como certificados de eficiência energética, capazes de premiar quem usa energia de forma otimizada. "A sustentabilidade não é apenas um imperativo ambiental: é um fator económico e estratégico. Quem usar a energia de forma mais eficiente será quem terá sucesso neste novo ciclo da economia digital", afirma.
Assim, e para garantir o a criação de um verdadeiro hub de inovação em data centers, os oradores consideram que será necessário garantir modelos energéticos integrados (produção + consumo + armazenamento), o aproveitamento do waste heat para outros setores, soluções descentralizadas e escaláveis, novas fórmulas contratuais que garantam previsibilidade e viabilidade económica e o alinhamento entre perfis de produção renovável e perfis de consumo dos data centers. Acresce que o consumo futuro será fortemente influenciado pela integração de IA na economia, um fator que hoje é ainda imprevisível.
Inovação Tecnológica e Futuro dos Data Centers e do Ecossistema Digital em Portugal
O futuro com IA esteve no centro do debate da última sessão desta conferência. Ninguém tem dúvidas de que estamos a entrar num novo paradigma digital e que Portugal só terá um papel relevante se for rápido, flexível e capaz de criar valor sobre as infraestruturas. Garantir o futuro dos data centers de próxima geração para o país dependerá da capacidade tecnológica para responder à IA, da energia e sustentabilidade e de um ambiente de investimento e decisão compatível com o ritmo europeu e global.
O diretor do Minho Advanced Computing Center (MACC), Rui Oliveira, não tem dúvidas de que o país dispõe de infraestruturas de computação críticas, como o supercomputador Deucalion. O problema é que continua a depender da tecnologia totalmente importada, seja hardware, software base, plataformas, tecnologias de gestão ou conhecimento especializado. Com claras consequências, a começar pela dependência nos fornecedores, pela falta de autonomia tecnológica ou pela dificuldade em capturar valor acrescentado.
"Falta-nos capacidade humana e técnica para desenhar, acompanhar e operar grande parte das tecnologias que suportam estes investimentos", refere, acrescentando que se "Portugal não criar valor em serviços, software e aplicações sobre estas infraestruturas, vamos continuar a ter investimentos importantes, sim, mas sempre como importadores - e não como produtores de conhecimento e tecnologia".
Com uma visão muito mais prática e pragmática, Cláudia Alves, Senior Strategic Negotiator - Third Party Data Centers da Google, assegura que "os investimentos em data centers crescem a uma escala sem precedentes - mas só avançam onde existe energia disponível, energia verde, processos claros e previsibilidade. Sem isso, o capital vai para outros mercados".
A IA e a cloud estão a acelerar a uma velocidade tão grande que um projeto pode tornar-se desadequado antes mesmo do contrato estar fechado. "A tecnologia evolui tão depressa que um projeto pode tornar-se obsoleto antes de o contrato fechar. É essencial flexibilidade, rapidez de decisão e uma gestão transparente das expectativas do investidor", acrescenta, não tendo dúvidas de que os processos de licenciamento em Portugal são demasiado lentos e a previsibilidade regulatória é insuficiente. Por isso, a gestão de expectativas entre Estado e investidores tem de ser muito mais transparente.
Mais centrado nos mercados globais, Ângelo Monteiro, Solution Architect da gigante de chips de IA NVIDIA, deixa claro que "o modelo tradicional de data center, assente em CPUs e storage, não responde às necessidades da IA. Estamos a entrar na era das ‘AI Factories', onde eletricidade e dados entram... e o que sai é conhecimento".
Para este responsável, a IA muda tudo - arquitetura, consumo energético, design dos edifícios, cooling e modelo de investimento. E esta transição exige infraestruturas mais densas, mais eficientes e mais inteligentes, que permitam computação massiva paralela, infraestruturas dedicadas a treino e inferência, redes de ultra-baixa latência, software altamente otimizado e sistemas pensados de raiz para acelerar modelos complexos. "A eficiência deixa de ser um benefício - torna-se uma condição indispensável para o futuro", remata.
Por tudo isto, e para que o país não fique para trás e garanta a sua entrada no "ciclo do valor" da IA, ter data centers é fundamental, mas não chega. Impõe-se desenvolver capacidades próprias em engenharia e operação de data centers, assim como investir em competências de software, IA e ciência dos dados e reforçar a formação técnica avançada. Ter massa crítica de talento, alinhar políticas públicas com a velocidade da tecnologia e evitar ficar apenas na infraestrutura são também requisitos. É que não basta alojar dados. É necessário transformá-los em conhecimento e inovação.
PROGRAMA
| 09:00 | Abertura e Boas-vindas |
| • João Vieira de Almeida, Senior Partner da VdA • Luís Pedro Duarte, Presidente da Portugal DC - Associação Portuguesa de Centros de Dados • Rogério Carapuça, Presidente da APDC - Digital Business Community | |
| 09:30 | Regulação, Compliance e Segurança Jurídica |
| Moderador: Rui Franco, Portugal DC e Diretor Geral da REN Telecom Painel de debate: • Augusto Fragoso, Diretor de Informação e Inovação da ANACOM • Daniela Silva e Sousa, General Counsel e Chief Compliance Officer da Start Campus • Magda Cocco, Sócia Responsável pelas áreas de Comunicações, Proteção de Dados & Tecnologia e Digital Frontiers da VdA | |
| 10:15 | Coffee Break e Networking |
| 10:45 | Investimento e Desenvolvimento do Setor em Portugal |
| Moderador: Jorge Mouta, Portugal DC e Team Leader na SIBS Painel de debate: • Alberto Peterman, Head of Design, Start Campus • António Coimbra, Presidente da Direção da APRITEL • Carlos Paulino, Managing Director para Portugal da Equinix • Hugo Moredo, Sócio da área de Direito Bancário e Financeiro na VdA • Paulo Costa, Development & Delivery Director da Atlas Edge | |
| 11:30 | Sustentabilidade e Eficiência Energética nos Data Centers |
| Moderador: Ana Luís de Sousa, Sócia da área de Energia & Recursos Naturais da VdA Painel de debate: • António Coutinho, Presidente da APE - Associação Portuguesa da Energia e CEO da EDP Inovação • Bruno Veloso, Vice-Presidente da ADENE - Agência para a Energia • João Emanuel Afonso, Head of Grid Planning na REN - Redes Energéticas Nacionais | |
| 12:15 | Inovação Tecnológica e Futuro dos Data Centers e do Ecossistema Digital em Portugal |
| Moderador: Sandra Almeida, Diretora Executiva da APDC Painel de debate: • Ângelo Monteiro, Solution Architect, especialista na área de Oil & Gas, da NVIDIA • Rui Oliveira, Diretor do Minho Advanced Computing Center, Investigador e Professor • Cláudia Alves, Senior Strategic Negotiator - Third Party Data Centers, Google | |
| 13:00 | Encerramento |
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