76% dos profissionais de cibersegurança sofrem de burnout

2025-10-10

O burnout é um problema transversal no sector da cibersegurança, afetando o bem-estar dos profissionais e a resiliência das organizações. No ano passado, pelo menos 76% dos profissionais de cibersegurança enfrentaram situações de burnout, com quase 1 em cada 5 a considerá-lo um problema constante. Os dados são do "2025 Human Cost of Vigilance Report", um estudo da Sophos, a propósito do Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala hoje, 10 de outubro.
O estudo, que inquiriu 5.000 profissionais em 17 países, mostra que o burnout afetou organizações de todas as dimensões: empresas até 1.000 colaboradores (76%), organizações até 3.000 funcionários (77%) e empresas até 5.000 trabalhadores (75%).
E para 69% dos profissionais inquiridos, os problemas de fadiga e esgotamento na área da cibersegurança pioraram entre 2023 e 2024. As exigências da profissão, exacerbadas pelo ritmo crescente dos ataques informáticos, contribuem significativamente para os casos de burnout. Entre os entrevistados que reportaram situações de esgotamento, as constantes mudanças nas tecnologias e soluções de ciberdefesa são apontadas como um dos fatores que mais contribuem para o problema, tendo sido mencionado por 38% dos profissionais. Mas a própria natureza do trabalho em cibersegurança é vista como a causa mais frequente, reportada por 40% dos participantes.
Além de afetar o bem-estar dos profissionais, os casos de esgotamento impactam a resiliência das organizações. Como explica Tom Gorup, VP of Security Operations da Sophos em comunicado, "o burnout na área da cibersegurança é mais do que apenas um problema no local de trabalho, também deixa as empresas expostas. Ignorá-lo é como deixar a porta destrancada para os atacantes: ameaça diretamente a resiliência, a reputação e os resultados financeiros das empresas".
Por isso, as empresas "devem combinar tecnologia robusta com estratégias que protejam os seus colaboradores, de uma gestão mais inteligente da carga de trabalho a serviços de deteção e resposta geridos que possam aliviar a pressão sobre as equipas internas".

 


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