Teria sido a sua maior compra de sempre. Mas as negociações da Alphabet para a compra da israelita de cibersegurança Wiz por 23 mil milhões de dólares, caíram por terra. A proposta foi rejeitada pela empresa que, em vez disso, vai avançar para uma dispersão em bolsa do seu capital.
Num email interno enviado aos trabalhadores, citado pelo The Guardian, refere-se que "embora nos sintamos lisonjeados com as ofertas que recebemos, optámos por continuar o nosso caminho para construir a Wiz". E o seu diretor executivo, Assaf Rappaport, já delineou os próximos objetivos; alcançar mil milhões de dólares em receitas anuais recorrentes e lançar um IPO, uma oferta pública inicial. Num memorando, o responsável diz que "dizer não a ofertas tão humildes é difícil, mas com a nossa equipa excecional, sinto-me confiante em fazer essa escolha. A validação do mercado que experimentámos após esta notícia apenas reforça nosso objetivo - criar uma plataforma que as equipas de segurança e desenvolvimento adorem."
Nem a Wiz nem dona da Google divulgaram declarações oficiais sobre o fim das negociações. Mas os analistas tinham manifestado o seu ceticismo sobre a possibilidade de o negócio passar no escrutínio regulamentar, uma vez que os reguladores procuram endurecer a sua posição contra os grandes negócios tecnológicos.
A Wiz oferece um serviço que analisa os dados em fornecedores de armazenamento na cloud, como a Amazon Web Services e a Microsoft Azure, para detetar riscos de segurança.
Manifestando algumas preocupações em torno as conclusões e medidas propostas