A gigante Apple vai investir 1,1 mil milhões de dólares na empresa de comunicações por satélite Globalstar. Ao mesmo tempo, dará 400 milhões de dólares por uma participação de 20% no capital desta. Este acordo representa uma expansão significativa de um acordo anterior, de 2022, que deu pela primeira vez aos utilizadores do iPhone 14 acesso aos 31 satélites de banda L da Globalstar para serviços de texto de emergência. O serviço que foi entretanto alargado a casos de utilização remota ou fora da rede com o iOS 18.
Assim, para além de continuar a atribuir 85% da sua capacidade de rede à Apple, a Globalstar utilizará os 1,1 mil milhões de dólares em pagamentos antecipados para fornecer uma nova constelação de serviços de satélite, uma infraestrutura terrestre alargada e um maior licenciamento de serviços móveis via satélite (MSS) globais.
Para Emma Mohr-McClune, analista-chefe de tecnologia da GlobalData, o negócio
tem um impacto competitivo em quase todos os cantos do ecossistema do mercado de conetividade. Trata-se do maior e mais significativo acordo até à data, colocando a Apple numa clara posição de liderança entre os fabricantes ocidentais para serviços alargados de mensagens de texto por satélite de voz diretas e para o mercado de massas e até mesmo serviços de chamadas para casos de utilização remota e de emergência. Refere ainda que o acordo reduz o incentivo para que os operadores de redes móveis estabeleçam os seus próprios acordos com fornecedores de satélites para a conetividade.
Defendendo que se deve manter como organização sem fins lucrativos