A Comissão Europeia aprovou, sem condições, a fusão entre os operadores de satélites Intelsat e SES. Considera que a operação não coloca problemas de concorrência no mercado. Com sede no Luxemburgo, ambas atuam no Espaço Económico Europeu, sendo que a Intelsat opere principalmente nos Estados Unidos, onde tem os escritórios.
Bruxelas avaliou, através da Direção Geral da Concorrência, o impacto da transação nos mercados de capacidade satélite unidirecional e bidirecional, bem como os segmentos de mercado mais pequenos ao nível mundial e no Espaço Económico Europeu. E concluiu que a nova empresa que resultará desta fusão vai continuar a enfrentar "concorrentes credíveis", que terão capacidade para "continuar a exercer pressão concorrencial" sobre a mesma. Sendo que "não terá capacidade para excluir os concorrentes verticais, através da restrição do acesso à sua capacidade de satélite".