A Comissão Europeia já definiu uma nova Estratégia Europeia de Segurança Interna. Denominada ProtectEU, visa apoiar os estados-membros e reforçar a capacidade de a UE garantir a segurança dos seus cidadãos. A estratégia define uma visão ambiciosa e um plano de trabalho para os próximos anos, com um conjunto de instrumentos jurídicos mais específico, mais partilha de informações e mais aprofundamento da cooperação.
"Num ambiente marcado pela alteração das condições de segurança e do panorama geopolítico, que aumentam as ameaças híbridas provenientes de Estados estrangeiros hostis e de intervenientes patrocinados por Estados, proliferam poderosas redes de criminalidade organizada e cresce a atividade de criminosos e terroristas na Internet", refere Bruxelas em comunicado´.
Assim, defende que a Europa tem de rever a sua abordagem no domínio da segurança interna. Anunciada pela presidente Ursula von der Leyen nas orientações políticas, a estratégia melhorará a resposta da UE às ameaças para a segurança interna.
"A segurança é um dos pré-requisitos essenciais das sociedades abertas e dinâmicas e de uma economia florescente. Por isso, lançamos hoje uma iniciativa importante que visa melhorar o combate às ameaças para a segurança, como o terrorismo, a criminalidade organizada, o aumento da cibercriminalidade e os ataques contra as nossas infraestruturas críticas. Reforçaremos a Europol e dotaremos as autoridades policiais de instrumentos atualizados de combate à criminalidade. Também os investigadores, as empresas e os cidadãos poderão contribuir para uma maior segurança de todos", refere a presidente da CE em comunicado.
Esta Estratégia Europeia de Segurança Interna complementa a Estratégia para uma União da Preparação e o Livro Branco da Defesa Europeia. Juntamente com o futuro Escudo Europeu da Democracia, constituem um quadro abrangente para uma UE segura, protegida e resiliente.
