Com o objetivo de responder à crescente escassez de talentos em áreas tecnológicas estratégicas, Bruxelas anunciou a criação de três novas academias de competências digitais, focadas em tecnologias quânticas, inteligência artificial (IA) e mundos virtuais. A medida insere-se no âmbito das metas da Bússola da Competitividade, da União de Competências e do Plano de Ação para o Continente da IA, integrando uma abordagem mais coordenada de educação e formação digital.
Estas novas estruturas vão juntar-se à já existente Academia de Cibersegurança, formando um ecossistema robusto de capacitação digital na UE, como avança a CE. E serão "verdadeiros núcleos de excelência, encarregues de identificar lacunas de competências, criar programas de formação de última geração, escalar projetos de sucesso e fomentar sinergias entre indústria, academia e entidades públicas". Esta iniciativa é também um apelo ao regresso do talento europeu no estrangeiro e à promoção de carreiras digitais entre mulheres.
Segundo a Comissão, investir em competências digitais avançadas é essencial para garantir a soberania tecnológica e a competitividade económica da Europa. A aposta nas competências digitais de futuro pretende acelerar a transição tecnológica e colocar a UE na vanguarda da inovação, da produtividade e da autonomia estratégica.
As academias serão financiadas no âmbito do Programa Europa Digital 2025-2027. A call para propostas abriu a 15 de abril e será acompanhada por um Info Day a 16 de maio, onde potenciais candidatos - desde universidades a empresas tecnológicas - poderão saber mais sobre como integrar esta iniciativa transformadora.
Devendo com este novo financiamento passar a valor 14 mil milhões