Cisco: é a hora das empresas apostarem na IA

2025-02-12

Cerca de 97% dos CEO planeiam integrar a IA nas suas empresas, quatro em cada cinco reconhecem os potencias benefícios da tecnologia, 74% temem que as lacunas no seu conhecimento dificultem as decisões e 58% receiam que sem IA o crescimento das suas organizações sufoque. No entanto, apenas 1,7% diz estar completamente preparado para a tecnologia. Este paradoxo é destacado num novo estudo da Cisco, que garante que esta é a hora de agir.

"Num cenário dinâmico, em que a concorrência é feroz, a velocidade decide os vencedores. Os líderes que agem decisivamente hoje para construir redes resilientes e preparadas para o futuro serão os líderes de IA que impulsionam o valor real para o seu negócio. Eventualmente, existirão apenas dois tipos de empresas: as que são empresas de IA e as que são irrelevantes", diz o diretor de produtos da Cisco, Jeetu Patel, em comunicado.

Este trabalho, que abrangeu entrevistas a mais de 2,5 mil CEO de empresas de todo o mundo com mais de 250 colaboradores, revela que 70% dos CEO estão preocupados em perder terreno para os concorrentes e oportunidades devido a lacunas do IT e das infraestruturas, receios que já se estão a traduzir em perdas reais. Mais de metade (53%) teme que a falta de investimento em tecnologia lhes esteja a custar vantagem competitiva, enquanto dois terços estão preocupados com os custos de oportunidade de não investir mais.

Mas o trabalho destaca que os custos da inação não são cenários hipotéticos: se não investirem em tecnologia agora, os CEO podem contar com custos operacionais mais elevados, lucros mais baixos, produtividade reduzida e queda da quota de mercado. Os que já estão a recorrer à IA pelo seu potencial transformado, apostam em impulsionar a eficiência (69%), aumentar a inovação (68%) e superar os concorrentes (54%).  Mas a concretização desta ambição exige que os CEO quebrem as barreiras que os impedem de concretizar o potencial da IA: escassez de competências, lacunas de infraestruturas e riscos de segurança.

 


Pretende-se angariar 100 mil milhões de dólares para investir


Na sequência de uma investigação iniciada há um ano


Considerando haver uma verdadeira corrida ao armamento digital


De acordo com os dados do Consumer Conditions Scoreboard