No primeiro trimestre do seu ano fiscal, a Microsoft registou receitas de 77,67 mil milhões de dólares, uma subida de 17% face ao ano anterior. Os lucros líquidos aumentaram 22%, para 30,8 mil milhões de dólares, e os resultados operacionais situaram-se nos 37,96 mil milhões. O forte crescimento do negócio cloud, em grande parte graças à parceria com a OpenAI, explicam os números, que ficaram acima das previsões dos analistas.
Assim, as receitas do Azure, a sua divisão de cloud, cresceram 40%, para 30,9 mil milhões de dólares. Já a área de produtividade e negócios, que inclui o Office e o LinkedIn, teve receitas de 33 mil milhões, enquanto a divisão de computação pessoal, que incluiu o Windows, publicidade, dispositivos e jogos, subiu 4%.
Apesar dos bons números, as ações da Microsoft caíram quase 4%, depois da diretora financeira, Amy Hood, afirmar que os gastos com capital (capex) devem crescer ainda mais em 2026. Neste primeiro trimestre, o investimento foi de 34,9 mil milhões. É que a forte procura de infraestruturas para IA está a exigir um maior investimento.
"Apresentámos um forte início do ano fiscal, excedendo as expectativas nas receitas, lucro operacional e lucro por ação. A robustez contínua da Microsoft Cloud reflete a crescente procura do consumidor pela nossa plataforma diferenciada", considerou Amy Hood.
Os resultados foram divulgados no mesmo dia em que uma falha afetou serviços da gigante como Azure e Microsoft 365, com instabilidades relatadas por utilizadores de vários sites e jogos.
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