Os diretores de recursos humanos vivem um momento decisivo. É que a integração da inteligência artificial, a redefinição do papel das lideranças e a recuperação da cultura organizacional podem determinar o futuro das empresas. Assim, espera-se que em 2026 estes profissionais assumam uma função decisiva nas organizações, antecipa um estudo da Gartner.
No próximo ano, terão de lidar não só com o impacto da IA, mas ainda com novos modelos de trabalho e com a pressão para manter equipas motivadas num ambiente de incerteza. E há prioridades críticas que vão moldar a gestão de pessoas nos próximos anos.
Considerando que os próximos dois anos serão decisivos para alinhar tecnologia, liderança e cultura, o trabalho diz que os líderes de RH vão ter de desenvolver estratégias de IA específicas para os recursos humanos, capazes de repensar processos e talentos e de explorar o potencial da automação sem perder de vista o valor humano. Este é um problema que vai além da tecnologia, já que só 47% dos responsáveis de RH consideram que a cultura atual das suas empresas favorece o desempenho das equipas.
Terão ainda de saber como lidar com uma nova realidade, em que a mudança passa a ser o dia-a-dia das organizações, o que exigirá preparar gestores e equipas para lidar com desconforto, incerteza e adaptação constante. O futuro do trabalho será moldado pela convivência entre pessoas e máquinas, mas a integração vai depender das escolhas que os executivos fizerem sobre a forma e o propósito da aplicação da IA.
Na Europa, onde a adoção da IA no trabalho avança a ritmos diferentes, a pressão sobre os diretores de recursos humanos será ainda maior. Sobretudo com a fragmentação regulatória, as restrições na utilização de dados e a diversidade cultural, que tornam difícil criar estratégias comuns.
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