Instagram, TikTok e YouTube processados por Nova Iorque na saúde mental

2025-10-10

Um conjunto de diferentes entidades da cidade de Nova Iorque, da saúde à educação, avançaram com um processo contra as donas do Instagram, TikTok e Youtube. Acusam as redes sociais de contribuírem para uma crise de saúde mental entre os jovens, com consequências graves para a cidade, com as suas plataformas Eintencionalmente viciantes".
O documento entregue em tribunal diz que a Meta, dona do Facebook e do Instagram, o Snap, o TikTok e o YouTube "criaram, causaram e contribuíram para a crise de saúde mental dos jovens na cidade de Nova Iorque, causando danos à saúde e segurança públicas". Danos que "interferem com o uso de locais públicos, incluindo escolas, pondo em risco ou prejudicando a saúde, segurança, conforto ou bem-estar de um número considerável de pessoas, incluindo jovens".
Dão também exemplos de condutas menos próprias e lesivas para a cidade e para os seus espaços públicos, influenciadas pela utilização de redes sociais. Como as publicações virais de "surf no metro" de Nova Iorque, uma espécie de desafio que já terá motivado mais de 100 detenções de adolescentes e várias mortes. Na queixa, refere-se que "as investigações da polícia de Nova Iorque determinaram que a principal motivação dos surfistas do metro é imitar os vídeos que veem nas redes sociais e somar gostos".
No processo fazem-se representar a cidade de Nova Iorque, o distrito escolar da cidade e a entidade que representa o maior sistema de saúde da cidade (NYC Health + Hospitals). Dizem que a dependência provocada pela utilização destas plataformas não é uma consequência não prevista e que os serviços foram desenhados com a intenção de atrair os jovens para longas horas de utilização, que têm impacto direto na sua saúde mental. Os danos são agravados pela inexistência de medidas de segurança eficazes para prevenir os problemas que causam.
A plataforma YouTube, da Google, foi a única a reagir ao processo, com um porta-voz a referir que a plataforma "é um serviço de streaming onde as pessoas assistem a tudo, desde desporto ao vivo a podcasts, passando por conteúdos dos seus criadores favoritos, principalmente em ecrãs de TV. Não é uma rede social onde as pessoas vão para conversar com amigos". E adianta que as alegações interpretam mal o que é o YouTube.


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