O Centro para a Segurança da IA é o mais recente organismo a emitir um aviso severo sobre os perigos da inteligência artificial. Considera que poderá representar uma ameaça existencial para a humanidade. Por isso, "mitigar o risco de extinção da IA deve ser uma prioridade global, ao lado de outros riscos em escala sociais, como pandemias ou a guerra nuclear. Esta posição é subscrita por 350 especialistas, onde se incluem o líder da OpenAI, dona do ChatGPT, o líder da Google DeepMind, e Geoffrey Hinton, considerado "o padrinho da IA" pelo seu trabalho pioneiro neste domínio.
Assim, o Center for AI Safety avança que, embora a IA tenha "muitas aplicações benéficas, também pode ser utilizada para perpetuar preconceitos, alimentar armas autónomas, promover a desinformação e gerar ciberataques".
Sam Altman, CEO da OpenAI, detentora do ChatGPT, e Geoffrey Hinton, um cientista informático conhecido como o padrinho da inteligência artificial, estão entre as cerca de 350 personalidades que assinaram a declaração, publicada no site do Center for AI Safety.
As preocupações com a possibilidade dos sistemas de IA ultrapassarem a inteligência dos humanos e tornarem-se incontroláveis intensificaram-se com o aparecimento de uma nova geração de chatbots de IA altamente capazes, como o ChatGPT. Por isso, o centro avançou com um aviso, de apenas uma frase,
O último aviso foi intencionalmente sucinto - apenas uma única frase - para abranger uma ampla coligação de cientistas que podem não concordar com os riscos mais prováveis ou as melhores soluções para enfrentá-los, como avança Dan Hendrycks, diretor executivo do Centro de Segurança de IA, sediado em São Francisco.
"Há uma variedade de pessoas, das principais universidades em vários campos diferentes, que estão preocupadas com isso e pensam que esta é uma prioridade global. Portanto, tivemos de fazer com que as pessoas saíssem do armário, por assim dizer, sobre esse assunto, porque muitos estavam a falar apenas entre si", referiu.
Recorde-se que no início deste ano, mais de mil investigadores e tecnólogos, incluindo Elon Musk, assinaram uma carta muito mais longa, apelando a uma pausa de seis meses no desenvolvimento da IA porque, segundo eles, representa "riscos profundos para a sociedade e a humanidade".
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