A Meta reconheceu que está a remover excessivamente conteúdos nas suas plataformas, nomeadamente o Facebook e o Instagram. A gigante promete melhorar as suas políticas e evitar erros que comprometam a liberdade de expressão dos utilizadores.
Nick Clegg, presidente da área de assuntos globais da big tech, admitiu numa conferência de imprensa que as taxas de erro na moderação continuam "demasiado altas" e comprometeu-se a melhorar a precisão das políticas aplicadas. Destacou os erros de moderação, que frequentemente levam à eliminação ou restrição de conteúdos inofensivos, penalizando utilizadores de forma injusta. E deu exemplos, como a eliminação excessiva de publicações durante a pandemia, algo agora considera ter sido um exagero.
As decisões foram influenciadas pela incerteza da época e por pressões externas, incluindo da administração Biden. Sendo que, mais recentemente, erros como a censura de imagens de Donald Trump têm gerado críticas e pedidos de mudança. Apesar de gastar milhares de milhões de dólares anualmente em moderação, a Meta apresenta falhas nas suas ferramentas automatizadas.
Nick Clegg avançou ainda que as regras de moderação da empresa são um "documento vivo" e que alterações significativas podem estar a caminho. Mas evitou comentar detalhes sobre encontros entre o CEO Mark Zuckerberg e figuras políticas, nomeadamente Donald Trump, destacando apenas o interesse da Meta em liderar debates sobre tecnologia e inteligência artificial.