A Meta, dona do Facebook vai avançar com um corte de mais 10 mil postos de trabalho, encerrando ainda as quase 5 mil vagas que tinha abertas. Vai ainda tomar outras medidas para aumentar e eficiência do grupo. O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, já confirmou os novos despedimentos, depois de há pouco tempo ter anunciado uma redução de 11 mil pessoas.
Numa publicação no Facebook, adianta que ao longo dos próximos meses serão anunciados planos de reestruturação, com a empresa a cancelar projetos de baixa prioridade e reduzir as suas taxas de contratação de novos colaboradores. "Esperamos anunciar reestruturações e despedimentos nos nossos grupos tecnológicos no final de abril e nos nossos grupos empresariais no final de maio", referiu.
"Com uma menor contratação, tomei a difícil decisão de reduzir ainda mais a nossa equipa de recrutamento", indica Mark Zuckerberg, acrescentando que os membros da equipa impactados pela decisão serão notificados. Haverá ainda transferências de colaboradores, assim como a tomada de medidas com vista a aumentar a eficiência da empresa tecnológica.
Isto depois de no final do ano passado, a Meta ter avançado o despedimento de 11 mil trabalhadores, o equivalente a 13% da sua mão-de-obra. Em fevereiro, anunciou que os lucros em 2022 tinham registado uma queda de 41% face ao ano anterior, totalizando 3,2 mil milhões de dólares. Já as receitas diminuíram 1,1%, par 116,6 mil milhões de dólares, representando a primeira queda anual no volume de negócios da empresa.
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