Impulsionada pela forte procura de publicidade e por uma maior participação dos utilizadores nas suas plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp, que são cada vez mais alimentadas por IA, a Meta viu as suas receitas subirem 26%, superando todas as previsões. No entanto, os lucros recuaram 87%, afetados pelos encargos fiscais nos Estados Unidos.
No total, a meta obteve receitas de 51,2 mil milhões de dólares e lucros de 2,71 mil milhões. É que a tecnológica foi afetada por um encargo fiscal único de 15,9 mil milhões, relacionado com a implementação da lei orçamental norte-americana "One Big Beautiful Bill", que elevou a taxa efetiva de imposto para 87% e reduziu significativamente o seu lucro reportado. Sem este encargo, o lucro líquido teria aumentado 19%, para 18,6 mil milhões.
"Tivemos um trimestre forte para os nossos negócios e a nossa comunidade. A Meta Superintelligence Labs teve um ótimo começo e continuamos a liderar o setor de óculos com inteligência artificial (IA). Se conseguirmos aproveitar pelo menos uma fração das oportunidades que temos pela frente, os próximos anos serão o período mais empolgante da nossa história", referiu Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta.
Para o quarto trimestre, a expectativa é de que a receita total fique entre 56 mil milhões e 59 mil milhões. A perspetiva da Meta reflete a expectativa de um forte crescimento contínuo da receita com publicidade, parcialmente compensado por uma receita menor da Reality Labs. Esta divisão, que inclui as tecnologias de realidade aumentada e realidade virtual, registou no trimestre um crescimento das receitas em 74%, para 470 milhões de dólares no trimestre.
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