Microsoft aposta em programa para melhorar cibersegurança na UE

2025-06-05

A Microsoft acaba de apresentar um Programa de Segurança para a Europa. A iniciativa visa reforçar o compromisso da tecnológica com a resiliência digital em toda a região. E assenta em três pilares: partilha de inteligência sobre ameaças baseadas em IA com os governos europeus, mais investimentos para reforçar a capacidade e a resiliência em matéria de cibersegurança e fortalecimento das parcerias com as forças de segurança e agentes regionais.
A big tech avança ainda que o projeto vem complementar o Programa de Segurança Governamental, ficando disponível para todos os governos europeus, gratuitamente. Inclui a UE27, bem como os países candidatos à adesão à UE, os membros da Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), o Reino Unido, o Mónaco e o Vaticano.
"Este novo programa alarga o alcance geográfico do nosso trabalho atual e acrescenta novos elementos que se tornaram cruciais para a proteção da Europa. O mesmo vem colocar a IA no centro como uma ferramenta para proteger as necessidades tradicionais de cibersegurança e reforçar a proteção das infraestruturas digitais e de IA", refere o presidente da Microsoft, Brad Smith, em comunicado.
Assim  e no que se refere ao primeiro pilar, de  aumentar a partilha de inteligência sobre ameaças baseadas em IA com os governos europeus, a Microsoft diz que vai: aproveitar os insights de inteligência sobre ameaças que tem, aumentar a comunicação sobre cibercriminalidade, usando os dados da sua Unidade de Crimes Digitais (DCU), fazer briefings sobre operações de influência estrangeira e identificar vulnerabilidades e priorizar comunicações de segurança, para reforçar a resiliência cibernética e a permitir uma defesa proativa dos países europeus.
No âmbito do segundo pilar, pretende realizar investimentos adicionais para reforçar a capacidade e a resiliência em matéria de cibersegurança. Entre os projetos estão o reforço da colaboração com o Centro Europeu de Cibercrime da Europol (EC3), a renovação da parceria com o Instituto CyberPeace, com o objetivo de apoiar organizações não-governamentais e promover a responsabilização dos agentes maliciosos, e um acordo com o Centro de Capacitação em Cibersegurança dos Balcãs Ocidentais (WB3C), para reforçar a cibersegurança numa região onde agentes maliciosos têm procurado, há muito, desestabilizar países vizinhos na UE.
Está ainda a investir recursos adicionais para apoiar a investigação, expandir a formação de talentos em cibersegurança e testar ferramentas de segurança assistidas por IA em ambientes reais» e vai apoiar projectos open-source através do GitHub Secure Open Source Fund.
Por fim, no terceiro pilar, vai expandir as parcerias com as forças de segurança e agentes regionais, no sentido de interromper os ciberataques e desmantelar as redes utilizadas por cibercriminosos.
A tecnológica acredita que "o futuro digital da Europa é uma das oportunidades mais importantes e proteger esse futuro é uma responsabilidade partilhada». Assim, a Microsoft estará «lado a lado com os governos, instituições e comunidades europeias para enfrentar ameaças, reforçar capacidades e fortalecer a resiliência".


Ao mesmo tempo que cria uma super-equipa para esta área


Concentração na área dos satélites


Mostra World Wealth Report 2025 do Research Institute da Capgemini


No sentido de explorar formas de segurança nas redes e dados


Para ajudar robots a ouvir e compreender o mundo


Quer mostrar que é um parceiro estável e confiável


Nova área de negócio que resulta da corrida à tecnologia