Os ministros responsáveis pelos Transportes, Telecomunicações e Energia da UE27, na sequência de uma reunião em Varsóvia para discutir como reforçar a resiliência digital europeia, avançaram com uma nova declaração. Onde apelam ao reforço das medidas para gestão de crises de cibersegurança e a uma resposta europeia coordenada, nomeadamente com a aprovação da proposta da CE da Cybersecurity Blueprint, apresentada no final de fevereiro.
Assim, consideram a Cybersecurity Blueprint uma ferramenta necessária para dar resposta aos atuais desafios e para navegar por um cenário complexo de ciberameaças. Sendo que a necessidade de melhorar a cooperação e partilha de informação de cibersegurança entre estados-membros e entidades da UE é outro ponto a reforçoar. Sobretudo na cooperação entre militares e civis no ciberespaço em áreas estratégicas.
A declaração dos ministros destaca que a diretiva NIS2 deve ser a principal legislação transversal em matéria de cibersegurança. E posicionam-se contra a fragmentação ou sobreposição nas legislações europeias de cibersegurança, reforçando que deve existir uma harmonização na implementação das regras.
Entre as áreas consideradas fundamentais estão o desenvolvimento de análises de risco de cibersegurança, o uso estratégico de medidas como as que fazem parte da Cyber Diplomacy Toolbox e a criação de um roadmap para novas tecnologias que estão a impactar a cibersegurança. Assim como o desenvolvimento de estratégias para combater a escassez de profissionais de cibersegurança na UE.
Considerando haver uma verdadeira corrida ao armamento digital