A procura do mercado de equipamentos de telecomunicações continua a cair, à medida que os operadores reduzem os investimentos em 5G e noutras tecnologias, em reação à incerteza económica e aos elevados custos de financiamento. O que impactou as contas da Nokia no 1º trimestre do ano. As vendas recuaram 20% face a igual período de 2023, para quase 4,7 mil milhões de euros. Já os lucros, graças a ganhos não recorrentes com licenciamentos, subiram 46%, para 501 milhões de euros.
Apesar destes resultados, já esperados, o presidente executivo da Nokia, Pekka Lundmark, diz em comunicado que o grupo registou uma "melhoria contínua na entrada de encomendas, o que significa que continuamos confiantes num segundo semestre mais forte". E reitera as previsões já avançadas para final do ano.
O recuo das vendas resultou sobretudo de um enfraquecimento na procura de equipamentos 5G em mercados chave como a América do Norte, China e India. Antecipa-se ainda um ano fraco para o mercado móvel de acesso via rádio. Já o segmento de redes móveis, que registaa pedidos de equipamentos 5G, viu as vendas em moeda local caírem 37% no trimestre, mas o grupo antecipa uma recuperação nos restantes trimestres.
Defendendo que se deve manter como organização sem fins lucrativos