A Google faturou quase 85 mil milhões de dólares no segundo trimestre do ano, graças ao aumento das receitas das suas atividades de pesquisa e de cloud computing. De acordo com o relatório trimestrais da empresa-mãe, a Alphabet, só com a pesquisa foram arrecadados 48,5 mil milhões de dólares. E as soluções de Ia generativa para cloud levaram este negócio a números recorde.
No total, a divisão de cloud computing da Google atingiu os 10 mil milhões de dólares pela primeira vez na história da big tech, obtendo ainda lucros operacionais de mil milhões de dólares de lucro operacional, a beneficiar com o aumento dos gastos com TI.
Na teleconferência de resultados, o seu CEO do Google, Sundar Pichai, explicou que as soluções de IA generativa da empresa para clientes cloud "já geraram bilhões em receitas e estão a ser usadas por mais de 2 milhões de developers". Adiantou ainda que a gigante vai "investir para apoiar maiores oportunidades de crescimento", à medida que as grandes empresas de tecnologia investem em IA.
Numa carta aos investidores, o líder da tecnológica adianta que estão a "inovar em todas as camadas da pilha de IA. A nossa liderança de longa data em termos de infraestruturas e as nossas equipas de investigação internas posicionam-nos bem, à medida que a tecnologia evolui e que procuramos as muitas oportunidades que temos pela frente".
No total, a gigante alcançou receitas de 84,74 mil milhões de dólares no segundo trimestre, um aumento de 14% em relação ao ano anterior e acima das estimativas dos analistas. O lucro líquido foi de 23,62 mil milhões, quando um ano antes tinha sido de 18,37 mil milhões.
Esta semana, a Google também anunciou que está a abandonar os seus planos, há muito adiados, de eliminar gradualmente os cookies de terceiros por defeito, algo que o Safari e o Firefox já fazem. Em vez disso, o Google Chrome pedirá aos utilizadores que "façam uma escolha informada que se aplique a toda a sua navegação na web". Sundar Pichai defendeu que "a escolha do utilizador é o melhor caminho a seguir", acrescentando que a empresa vai continuar a "investir em tecnologias de melhoria da privacidade", ao mesmo tempo que recebe "feedback dos intervenientes no ecossistema".
Manifestando algumas preocupações em torno as conclusões e medidas propostas
Oferecia 23 mil milhões de dólares pela empresa de cibersegurança