Quase metade dos executivos confia mais na IA do que em si próprios

2025-03-19

A IA generativa está a redefinir a tomada de decisão ao mais alto nível dentro das empresas. 44% dos executivos de topo mostram-se dispostos a reverter uma decisão que já tenham planeado tomar, com base em perspetivas facultadas pela Inteligência artificial e 38% 38% confiam na tecnologia para tomar decisões de negócio em seu nome, mostra o inquérito "AI Has a Seat in the C-Suite", realizado pela Wakefield Research e patrocinado pela SAP.
O trabalho passou por um inquérito a 300 líderes empresariais nos Estados Unidos, de empresas com receitas anuais superiores a mil milhões de dólares. E revela que 74% dos executivos confiam mais na IA para obter aconselhamento que na opinião de familiares e amigos. Já 55% dos executivos trabalham em empresas onde o conhecimento orientado por IA substitui ou, frequentemente, contorna a tradicional tomada de decisão, especialmente em empresas com receitas superiores a 5 mil milhões de dólares. E 48% dos executivos utilizam ferramentas de IA generativa diariamente, enquanto 15% recorre à IA várias vezes por dia.
"A maioria das decisões executivas resulta de uma combinação entre dados, intuição e diálogo com pessoas de confiança". O que estes dados revelam é que a IA já conquistou um lugar neste círculo de confiança", destaca em comunicado Jared Coyle, diretor de IA da SAP Norte América. 
Para a maioria dos executivos inquiridos (52%), a IA é a ferramenta mais fiável para analisar dados e recomendar decisões. 48% confiam na IA para detetar riscos ou problemas que não tinham sido previamente considerados e 47% utilizam a tecnologia para sugerir planos alternativos. A IA está também a ser amplamente adotada em diversas áreas, como o desenvolvimento de produtos (40%), planeamento orçamental (40%) e estudos de mercado (40%).
Os benefícios da IA vão além do ambiente de trabalho: 39% dos executivos afirmam que esta tecnologia lhes proporciona um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal, 38% relatam melhorias no bem-estar mental e 31% dizem ter níveis de stress reduzidos.
Mas a SAP destaca que muitas empresas ainda enfrentam desafios na construção de uma base de dados fiável, essencial para criar este nível de confiança. O desalinhamento entre funções de TI e de negócio, as dificuldades de integração entre sistemas e as preocupações com a qualidade dos dados são algumas das principais barreiras. 
 


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