Há 4,5 milhões de clientes de telefones fixos no mercado nacional, o nível mais alto de sempre. Ainda que no 1º trimestre do ano tenha registado o menor crescimento desde 2008 em termos de novos subscritores, de apenas 0,1%, o equivalente a 4,7 mil novos clientes. Os pacotes de serviços explicam esta progressão, uma vez que a utilização de voz fixa continua a cair significativamente.
Dados da ANACOM mostram que no primeiro trimestre do ano a taxa de penetração dos acessos telefónicos principais era de 51,7 acessos por 100 habitantes. A taxa de penetração dos acessos instalados a pedido de clientes residenciais ascendeu a 90,4 por 100 agregados domésticos privados. O parque de acessos telefónicos principais totalizou 5,5 milhões de acessos equivalentes, menos 3,4 mil acessos do que no trimestre homólogo, sendo a primeira diminuição registada (-0,1%) desde 2014.
Do total de acessos, os suportados em redes de nova geração (FTTH, redes de TV por cabo e redes móveis em local fixo), representaram 94,2% dos acessos telefónicos, tendo aumentado o seu peso em 1,6 pontos percentuais em termos homólogos. Já o número de acessos analógicos diminuiu 27,7%, passando a representar apenas 3,1% do total de acessos.
No trimestre, o volume de minutos originado na rede fixa diminuiu 10,6%. Por tipo de chamada, o recuo deveu-se sobretudo à diminuição do tráfego fixo-fixo (-17,5%) e, em menor medida, à redução do tráfego fixo-móvel (-7,7%), do tráfego nacional para números curtos e números não geográficos (-15,9%) e do tráfego internacional de saída (-11,8%).
Foram consumidos, em média, por mês, 35 minutos por acesso, dos quais 20 minutos em chamadas fixo-fixo, 8 minutos em chamadas fixo-móvel e 1 minuto em chamadas internacionais. Em comparação com o mesmo trimestre de 2024, foram consumidos mensalmente menos 4 minutos por acesso (-10,7%).
A quota de clientes de acesso direto da MEO atingiu 41,9%, seguindo-se a NOS, com 34,1%, a Vodafone, com 21,2% e a DIGI/NOWO com 2,3%.
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