Já foram aprovadas um total de 51 agendas mobilizadoras para a inovação, no âmbito do PRR, que envolvem 1.228 entidades, sendo 900 empresas, 114 entidades do sistema científico e tecnológico as restantes entidades da Administração Pública ou outras. No total, envolverão um investimento de 2,9 mil milhões de euros, mas terão a capacidade de gerar de gerar 8,7 mil milhões de riqueza para o país. Ou seja, quase três vezes superior ao investimento realizado.
A expetativa e os valores foram avançados pelo primeiro-ministro, António Costa, numa visita à fábrica de componentes para produção de hidrogénio verde da Fusion-Fuel Portugal, em Benavente, no âmbito da iniciativa PRR em movimento, um roteiro de visitas a investimentos PRR.
Pelas contas do governo os produtos e serviços inovadores desenvolvidos a partir da medida do Plano de Recuperação e Resiliência serão capazes de gerar 8,7 mil milhões de euros de riqueza. Acresce que, no seu conjunto, as agendas mobilizadoras também vão contribuir ainda para a criação de 18 mil empregos.
Este programa das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, que inclui as chamadas Agendas Verdes, foi criado com o objetivo de consolidar e expandir sinergias entre o tecido empresarial e o sistema científico e tecnológico. Visa contribuir para o incremento da competitividade e resiliência da economia portuguesa, com base em I&D, na inovação e na diversificação e especialização da estrutura produtiva. E tem como metas até 2030
As propostas apresentadas foram desenvolvidas por consórcios, que podem incluir empresas, associações empresariais, entidades dos sistemas de investigação e inovação, entidades da esfera municipal, instituições académicas, entre outras. O concurso teve uma dotação de 930 milhões de euros, dos quais 558 milhões de euros para as Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial e 372 milhões de euros para as Agendas Verdes.
De acordo com António Costa, trata-se de uma "enorme oportunidade» para a indústria portuguesa crescer e se afirmar na produção industrial europeia". Até porque Portugal tem como vantagens competitivas a posição geográfica, o alto nível de segurança pública, o saber fazer acumulado ao longo de séculos, a mão de obra qualificada e o estar na linha da frente da transição energética.
Referiu ainda que o país está a "concentrar os recursos do PRR, não para fazer o que faz habitualmente, mas para fazer o que é extraordinário, irrepetível e que ficará para o futuro". Para isso, está a investir em investigação e desenvolvimento, criando maior capacidade para "continuar a trajetória de crescimento sustentado e de maior prosperidade". É que a "lógica do PRR é dar oportunidade às empresas e consórcios das áreas mais diversas de fazerem o que ainda não foi feito, o que nos dá a confiança de que o País pode crescer mais do que anteriormente e de forma sustentável".
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