A Altice Portugal garantiu que está em condições de manter as operações atuais dos cabos submarinos nos Açores e Madeira até final de 2028. A garantia foi dada pelo presidente da Anacom no âmbito de uma audição no Parlamento, na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito do requerimento do PSD sobre cabos submarinos anel CAM - Continente-Açores-Madeira.
De acordo com João Cadete de Matos, citado pela agência Lusa, "a empresa Altice Portugal confirmou-nos por escrito este mês que se mantinha válido (...) e que nesta audição podia transmitir aos senhores deputados que essa informação se mantinha absolutamente válida, isto é, o que foi transmitido em 2019 e em 2021 pela empresa Altice", de que iria garantir as ligações dos cabos até os novos estarem concluídos.
O líder do regulador adiantou ainda que é importante esta garantia, recordando que o grupo de trabalho identificou em 2019 a necessidade de haver uma sobreposição entre o novo anel e o atual, para garantir que tudo funciona nas melhores condições. "Significa que dispomos ainda de dois anos, pelo menos até ao final de 2028, em que a Altice assumiu esse compromisso de dispor dos contratos de manutenção e de dispor de todo o equipamento necessário para reparar qualquer avaria".
Explicou ainda que em 2019 a Altice Portugal identificou também que "isso poderia ter um custo adicional" relativamente aos investimentos que necessitaria de fazer. Os dados que na altura foram transmitidos à Anacom e ao grupo de trabalho, que o operador concordou que fossem partilhados com os deputados foram "da ordem de cerca de dois milhões de euros" por um período de três a quatro anos. Sendo que este custo é de apenas uma ligação e a disponibilização dos serviços envolve duas ligações, envolverá um valor de quatro milhões de euros. Sendo que estas estimativas podem vir a ser atualizadas, uma vez que foram apontadas há cerca de 4 anos.
A interligação entre o Continente, Açores e Madeira (anel CAM) é atualmente assegurada por sistemas em cabo submarino que funcionam em topologia de anel, sendo constituído por um ramo de interligação do Columbus III (sistema internacional) entre o Continente e os Açores, que tem fim da sua vida útil de operação previsto para 2024; uma interligação entre o Continente e a Madeira através do ramo doméstico do ATLANTIS-2 (sistema internacional), cuja operação deverá terminar em 2025; e um sistema doméstico de interligação entre os Açores e a Madeira, que estará em operação até 2028.
A ANACOM referia, num documento publicado em 2019, que no final de 2024 o atual anel CAM deixará de existir e isso faz com que estivesse em causa a interligação direta entre os Açores e o Continente. A interligação Madeira-Continente, com fim de vista previsto para meados de 2025, colocava também em causa a interligação da Madeira e Açores ao Continente por cabo submarino.
A Altice Portugal garantiu que está em condições de manter as operações atuais dos cabos submarinos nos Açores e Madeira até final de 2028. A garantia foi dada pelo presidente da Anacom no âmbito de uma audição no Parlamento, na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito do requerimento do PSD sobre cabos submarinos anel CAM - Continente-Açores-Madeira.
De acordo com João Cadete de Matos, citado pela agência Lusa, "a empresa Altice Portugal confirmou-nos por escrito este mês que se mantinha válido (...) e que nesta audição podia transmitir aos senhores deputados que essa informação se mantinha absolutamente válida, isto é, o que foi transmitido em 2019 e em 2021 pela empresa Altice", de que iria garantir as ligações dos cabos até os novos estarem concluídos.
O líder do regulador adiantou ainda que é importante esta garantia, recordando que o grupo de trabalho identificou em 2019 a necessidade de haver uma sobreposição entre o novo anel e o atual, para garantir que tudo funciona nas melhores condições. "Significa que dispomos ainda de dois anos, pelo menos até ao final de 2028, em que a Altice assumiu esse compromisso de dispor dos contratos de manutenção e de dispor de todo o equipamento necessário para reparar qualquer avaria".
Explicou ainda que em 2019 a Altice Portugal identificou também que "isso poderia ter um custo adicional" relativamente aos investimentos que necessitaria de fazer. Os dados que na altura foram transmitidos à Anacom e ao grupo de trabalho, que o operador concordou que fossem partilhados com os deputados foram "da ordem de cerca de dois milhões de euros" por um período de três a quatro anos. Sendo que este custo é de apenas uma ligação e a disponibilização dos serviços envolve duas ligações, envolverá um valor de quatro milhões de euros. Sendo que estas estimativas podem vir a ser atualizadas, uma vez que foram apontadas há cerca de 4 anos.
A interligação entre o Continente, Açores e Madeira (anel CAM) é atualmente assegurada por sistemas em cabo submarino que funcionam em topologia de anel, sendo constituído por um ramo de interligação do Columbus III (sistema internacional) entre o Continente e os Açores, que tem fim da sua vida útil de operação previsto para 2024; uma interligação entre o Continente e a Madeira através do ramo doméstico do ATLANTIS-2 (sistema internacional), cuja operação deverá terminar em 2025; e um sistema doméstico de interligação entre os Açores e a Madeira, que estará em operação até 2028.
A ANACOM referia, num documento publicado em 2019, que no final de 2024 o atual anel CAM deixará de existir e isso faz com que estivesse em causa a interligação direta entre os Açores e o Continente. A interligação Madeira-Continente, com fim de vista previsto para meados de 2025, colocava também em causa a interligação da Madeira e Açores ao Continente por cabo submarino.
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