Anacom: ofertas 4/5P dominam mercado nacional

2023-11-23

O número de subscritores de pacotes de serviços de comunicações alcançou os 4,6 milhões no final do 3º trimestre do ano, mais 2,6% (118 mil novos clientes) que um ano antes. O reforço ficou a dever-se exclusivamente às ofertas mais completas, as 4/5P, que aumentaram 6,3% ou 151 mil novas adesões.
No total, de acordo com dados da Anacom, as ofertas 4/5P ficaram com 2,5 milhões de subscritores (55% do total de subscritores de ofertas em pacote), seguindo-se as ofertas 3P (com 1,7 milhões de subscritores ou 36,2%).
O regulador diz que ofertas isoladas - as single play ou 1P, que não são comercializadas em pacote, representaram 68,4% dos acessos móveis e 15% dos acessos fixos. Estima-se que, em julho de 2022, as ofertas isoladas residenciais ascenderiam apenas a 1% do total dos subscritores residenciais de banda larga fixa, 3% do total de subscritores residenciais de TV por subscrição e a 5% do total dos subscritores residenciais de serviço telefónico em local fixo.
A receita média mensal por subscritor de pacote ficou nos 36,72 euros sem IVA, com o maior crescimento anual desde 2016, de 5,7%. A receita média mensal foi de 45,21 euros no caso das ofertas 4/5P (+4,7%) e de 28,2 euros no caso das ofertas 3P (+4,5%).
No final de setembro, a MEO era o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (41,4%), seguindo-se a NOS (35,3%), a Vodafone (20,5%) e a NOWO (2,8%). Face ao trimestre homólogo, a MEO e a Vodafone aumentaram a sua quota de subscritores (+0,3 p.p. em ambos os casos), enquanto as quotas da NOS e da NOWO diminuíram (-0,3 p.p. e -0.2 p.p., respetivamente). Em termos líquidos, a NOWO foi o único dos prestadores referidos a diminuir o número de subscritores de pacotes.
Por tipo de oferta, a MEO apresentou a maior quota de subscritores em todos os tipos de oferta: 2P (45,3%), 3P (39,3%) e 4/5P (42,1%). Apresentou ainda a quota de receitas de serviços em pacote mais elevada (41,2%), seguindo-se a NOS (40,4%), a Vodafone (16,7%) e a NOWO (1,6%). Face ao trimestre homólogo, a NOS aumentou a quota de receitas (+0,3 p.p.), a MEO e a Vodafone mantiveram as suas quotas, enquanto a NOWO diminuiu (-0,2 p.p.).

 


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