Apagão: ANACOM deixa recomendações para minimizar impactos

2025-06-17

A evolução do sistema de avisos à população e a diversificação das rotas de encaminhamento das chamadas 112 estão entre as recomendações feitas pela ANACOM, no âmbito do ‘apagão' registado em abril. No relatório que apresentou ao Governo, o regulador das comunicações defende ainda a aposta nas energias renováveis para o aumento da autonomia dos ‘cell sites' em termos de energia.
Assim, refere que "durante o apagão, o acesso ao número de emergência 112 foi fortemente condicionado nas redes fixas, mas manteve-se em funcionamento nas situações em que pelo menos uma rede móvel estava disponível". Foi, por isso, assegurado o encaminhamento de chamadas até ao Ponto de Atendimento de Segurança Pública (PASP).
No entanto, a "falha prolongada de energia elétrica provocou um efeito em cascata, com impacto direto na operação das redes de comunicações eletrónicas móveis e fixas", O que afetou quer "o acesso aos serviços de emergência, quer as comunicações entre os serviços de emergência, as autoridades e os agentes de proteção civil".
Aliás, relembra que esta situação levou o Governo, a 1 de maio, "a determinar a realização de um estudo técnico estratégico para a substituição urgente do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP)".
Recomenda que a "avaliação da autonomia dos sistemas de energia de socorro e emergência (baterias e geradores) e definição de tempo mínimo de autonomia para os vários elementos das redes". Assim como a "utilização de sistemas de energia baseados em fontes renováveis", com o objetivo de "aumentar a autonomia dos cell sites em termos de energia socorrida, reduzindo a necessidade de instalação de baterias adicionais".
Recorde-se que este relatório resultou de um pedido do Executivo sobre o impacto do apagão aos reguladores das telecomunicações aviação e transportes. Os relatórios já foram entregues e todos alertam para a necessidade de diversificação de encaminhamento das chamadas 112, revisão de contratos com fornecedores de telecomunicações e segurança de autonomia energética mínima nas infraestruturas críticas.
Em comunicado, o ministério das Infraestruturas e Habitação adianta que recebeu "no prazo estabelecido os relatórios sobre o impacto do apagão ocorrido no dia 28 de abril de 2025, pedidos respetivamente à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), à Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) e ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT)".
Estes relatórios fazem uma "análise do impacto da interrupção geral de fornecimento de energia elétrica em cada um dos três setores" além de elencarem "um conjunto de recomendações e medidas, umas a aplicar no curto prazo, outras de natureza estrutural, com o objetivo comum de melhorar a resposta a cenários de crise".
Agora, será realizada "uma análise rigorosa dos relatórios e terá em conta as recomendações e propostas elencadas pelas três entidades, com vista a uma resposta célere e eficaz".


2025-07-10 | Atualidade Nacional

Há mais de 270 empresas que obtiveram este estatuto pela 1ª vez


2025-07-09 | Atualidade Nacional

De acordo com presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento


2025-07-09 | Atualidade Nacional

Para aumentar segurança e prevenis acessos não autorizados


2025-07-07 | Atualidade Nacional

Defendendo medidas exigentes mas flexíveis e simples


2025-07-04 | Atualidade Nacional

Anúncio foi feito no Congresso por Giorgia Abeltino, da tecnológica


2025-07-04 | Atualidade Nacional

Em cerimónia no 34º Digital Business Congress