Bridge AI defende inquérito nacional sobre literacia em IA

2024-10-23

O projeto Bridge AI defende a realização de um inquérito nacional sobre literacia em inteligência artificial (IA), assim como incentivos para reter especialistas em Portugal e repensar as Zonas Livres Tecnológicas. Estas são recomendações que surgiram com a realização da Conferência Bridge AI, realizada a 20 de outubro, com o objetivo de apoiar os decisores políticos na aplicação do regulamento europeu de IA (AI Act).

Coordenado pelo INESC-ID em colaboração com a Fundação Champalimaud e a Unbabel, esta evento reuniu várias conclusões, no sentido de colocar Portugal na vanguarda da regulação da IA. Assim, sugere-se o desenvolvimento de programas que "promovam o intercâmbio entres profissionais de várias áreas na sociedade e especialistas em IA". E o repensar as Zonas Livres Tecnológicas, "para estarem mais alinhadas com outros modelos europeus, obedecendo a lógicas verticais e não geográficas".  A criação de "red teams de AI", especialistas que testem os produtos, avaliem riscos e identifiquem as principais necessidades dentro das organizações, para manter a IA segura e proteger o utilizador final", é outra das recomendações.

"Para chegar a estas conclusões preliminares, o projeto Bridge AI - comprometido a criar pontes entre o mundo académico, empresarial e o setor público para refletir sobre as implicações do AI Act -, promoveu uma metodologia de trabalho em grupo com especialistas nacionais e internacionais de referência que, ao longo de 2024, refletiram sobre os principais temas éticos, jurídicos, de literacia, e outros aspetos práticos da implementação da regulação" da IA, refere o Bridge IA em comunicado.

O Bridge AI nasceu da vontade de três gestores de ciência: António Novais e Nuno André, da Unbabel, e Joana Lamego, da Fundação Champalimaud, num projeto liderado por Helena Moniz. Constituído em 2023 e coordenado pelo INESC-ID, o projeto envolve dezenas de parceiros, entre os quais a Fundação Champalimaud e a Unbabel, o Alan Turing Institute e membros do AI Advisory Board das Nações Unidas e das Nações Unidas.

Conta com o apoio do PRR e tem cinco grupos de trabalho: instrumentos de avaliação de risco; ética da IA nos processos de regulamentação; implementação do IA Act; formação avançada e literacia em IA; e iniciativas fora da UE.
 


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