Deco denuncia falta de fiabilidade e confiança na informação da IA

2025-03-13

As informações fornecidas por assistentes de inteligência artificial (IA) sobre direitos dos consumidores são muitas vezes incompletas e com incorreções ou inconformidades face à legislação atual. O alerta foi dado pela Deco, que fez uma análise a quatro assistentes virtuais: ChatGPT (OpenAI), Copilot (Microsoft), Gemini (Google) e Deepseek (High Flyer). O objetivo foi avaliar se informam corretamente os consumidores sobre direitos como a livre resolução, a garantia dos bens e serviços e a prescrição dos serviços públicos essenciais.
A análise foi realizada em fevereiro nos quatro assistentes mais utilizados ao nível mundial, tendo em conta as perguntas mais frequentes e as questões mais reclamadas pelos consumidores. Assim, verificou-se se os quatro sistemas de IA facultavam informação sobre as fontes, se a resposta era completa e se era verdadeira e rigorosa. 
A conclusão é que, numa escala de um a cinco, as respostas equivalem a uma avaliação de dois, já que a grande maioria não identifica as fontes e nem reproduzio conteúdo de legislação. Em afirmações à Lusa, o coordenador do departamento jurídico e económico da Deco, Paulo Fonseca, diz que a situação preocupa, uma vez que as conclusões levantam mais questões do que soluções.
Assim, a Deco desenhou um plano para a implementação de uma espécie roteiro para a implementação de uma IA que seja fiável e de confiança, que exija mais às empresas em termos de transparência e qualidade e que alerte os consumidores. Defende que os consumidores têm de ser os juízes da informação e têm de ser alertados que é preciso que continuem a ter uma multiplicidade de fontes, que as fontes sejam identificadas e que os consumidores continuem a avaliar a informação.
E que os consumidores têm de perceber os riscos e limites destes sistemas e perceber que nem sempre a informação é verdadeira ou fidedigna, e como podem estar capacitados para perceber se a informação é verdadeira. Caso contrário, pode tornar-se um fator de desinformação para o consumidor.
 


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