A Digi já está a disponibilizar serviços no mercado nacional, oferecendo internet móvel, televisão e 5G. Diz que quer "redefinir" a paisagem das telcos e promete um investimento de 500 milhões, dos quais 400 milhões já foram gastos. A compra da Nowo é um trunfo, já que lhe permitiu arrancar com uma base de clientes.
De acordo com as regras do leilão de 5G, a empresa tinha de arrancar até final de novembro com a sua operação. Na segunda-feira, realizou uma conferencia de imprensa para apresentar a sua oferta, que iniciou logo de seguida. Quer apostar ainda numa rede de fibra ótica e ter uma oferta completa de serviços no mercado nacional.
Um dos entraves que estava a ter era a negociação com as televisões para a oferta de canais, o que foi ultrapassado, pelo menos para já, com a aquisição da Nowo, por 150 milhões de euros, que lhe permitiu aceder aos conteúdos televisivos. A marca será totalmente integrada na Digi, que assegura que não estão previstos despedimentos. O grupo tem já 800 trabalhadores no país.
A empresa já tem disponível no seu site todas as ofertas e promoções, numa tentativa de captar clientes, e os seus responsáveis admitiram que enfrentam alguns desafios, que ainda estão a limitar a sua oferta em termos geográficos. Os preços começam nos 4 euros mensais por um cartão com 50 GB de dados, que acumulam e podem ser gastos até ao final do mês seguinte, passando para 5 euros/mês para dados móveis ilimitados e chamadas ilimitadas. Tem período de fidelização para algumas das ofertas de três meses.
Coima relaciona-se com incumprimento das regras de contratação istância de clientes