As empresas nacionais têm mais vulnerabilidades impactantes, com o aumento das ciberameaças, impulsionado pela utilização da IA pelos cibercriminosos e dos novos riscos associados à instabilidade geopolítica. Ainda assim, as empresas já perceberam que a melhor defesa, quando se fala em cibersegurança, é o ataque. A conclusão é de uma nova edição do estudo da Ethiack sobre riscos de cibersegurança, más práticas e vulnerabilidades. Onde se recomenda a adoção de abordagens proativas e contínuas para mitigar riscos e prevenir ciberataques.
O trabalho incidiu sobre mais de 100 mil ativos digitais, cinco vezes mais do que na edição do ano passado. Foram analisados mais de cem mil ativos digitais entre abril de 2024 e fevereiro de 2025, sendo que das ocorrências registadas, cerca de 50% foram classificadas como impactantes, o que representa um aumento de 2,5 vezes face à edição do ano passado.
Assim, foram identificados 735 tipos diferentes de vulnerabilidades, mais do dobro do número registado anteriormente, sendo que mais de metade foram consideradas vulnerabilidades com impacto significativo. A empresa portuguesa de prevenção em cibersegurança destaca que, ainda assim, a proporção entre o número de ativos analisados e os riscos identificados diminuiu. O que se deve ao aumento exponencial de ativos analisados, que passaram de cerca de 20 mil em 2024 para mais de cem mil em 2025.
Para André Baptista, cofundador e CTO da Ethiack, esta diminuição "revela a importância que as empresas estão a dar à cibersegurança, com a adoção de ferramentas capazes de mapear e testar continuamente todos os ativos digitais - os chamados testes de segurança ofensivos contínuos - que permitem identificar vulnerabilidades em tempo real, com precisão e impacto, prevenindo proactivamente eventuais ciberataques".
Já Jorge Monteiro, cofundador e CEO da Ethiack, afirma que "as empresas têm percebido que a melhor defesa é o ataque, sendo fundamental implementar abordagens que combinem a criatividade humana com a rapidez e persistência da IA".
Plataforma diz que vai utilizar as mesmas ferramentas das eleições nos EUA e Alemanha