Os acessos à internet de banda larga fixa continuam a registar recordes em termos de tráfego, graças a disseminação nas redes de fibra e à utilização dos pacotes de serviços. No 4º trimestre de 2024, o tráfego total crescer 12% face a período homólogo, enquanto o tráfego mensal médio subiu 9,3%. A fibra já representa 73% do total de acessos, ficando as redes de cabo com 26%. Sendo que a quase totalidade dos acessos (92,4%) eram de banda larga ultrarrápida.
Os dados trimestrais da ANACOM mostram que a taxa de penetração dos acessos de clientes residenciais de banda larga fixa era de 93,4 por 100 famílias no final de dezembro, mais 2,2 pontos percentuais (p.p.) que no ano anterior. Verificou-se um aumento de 116 mil acessos de banda larga fixa (+2,5%), ficando o total nos 4,7 milhões.
Do total de acessos, a fibra era a principal tecnologia, com 68,9% do total de acessos e um aumento homólogo de 2,2. Nos últimos 12 meses, o número de acessos suportados em fibra ótica aumentou em 201 mil (+6,6%). Já os acessos suportados em redes de modem cabo diminuíram 3,8%, representando 23,9% do total. Também o número de acessos fixos suportados nas redes móveis diminuiu 3,8%, ficando com um peso de 4,9% (-0,3 p.p. do que há 12 meses).
Cerca de 92,4% dos acessos de banda larga fixa disponibilizavam banda larga ultrarrápida, com velocidade de download superior ou igual a 100 Mbp. O regulador relembra que a nível europeu, em julho de 2023 Portugal era o quarto país da UE com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps.
Em termos de quotas de mercado dos operadores, a MEO continua a liderar em número de subscritores, (41,2%), seguida da NOS (33,5%), Vodafone (21,9%) e DIGI/NOWO (2,7%). Considerando aenas os acessos residenciais, as posições são similares: MEO (39,4%), NOS (35,7%), Vodafone (21,2%) e DIGI/NOWO (3,1%). á em termos de quotas de tráfego de banda larga fixa, a MEO atingiu os 41,1%, seguindo-se a NOS com 30,4% e a Vodafone com 24,3%. A quota da DIGI/NOWO foi de 1,9%.
