Governo lança Programa Nacional de Raparigas nas STEM

2025-10-30

Acaba de ser criado o Programa Nacional de Raparigas nas STEM, em resposta à à persistente desigualdade de género nas áreas das Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemáticas e nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). A Resolução do Conselho de Ministros que cria este projeto já foi aprovada e o seu lançamento foi realizado de seguida, pelo ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Saraiva Matias, e a ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes. O investimento estimado é de 13,25 milhões de euros.

Este Programa visa potenciar a participação da mulher nestas áreas, através de ações integradas na educação, ensino superior e mercado de trabalho, criando modelos de referência femininos e assegurando condições equitativas de participação e liderança das mulheres no setor digital. Como destacou Gonçalo Matias, a inteligência artificial deve reforçar o talento humano, sendo a diversidade essencial para garantir tecnologia justa, ética e inclusiva: "A participação das mulheres é uma condição de qualidade, não apenas de equidade".

Assim, o programa vai apostar em mentoria, formação e oportunidades reais, promovendo a participação das raparigas e mulheres nas áreas científicas e tecnológicas, potenciando a sua atração, retenção e valorização. Pretende-se alcançar, até 2030, a meta de ter 30% de mulheres entre os especialistas em TIC no país.

Assim, na 1ª fase do programa a aposta vai centrar-se em estimular o interesse e a participação de raparigas em disciplinas STEM, do pré-escolar ao 12.º ano. Assim como em reduzir o diferencial entre mulheres e homens matriculados e diplomados em cursos superiores de STEM e diminuir o ‘teto de vidro' nas áreas STEM e TIC. Garantir o alinhamento com iniciativas nacionais e internacionais que promovem a igualdade de género nas STEM é outra meta, sendo que serão apresentadas ainda este ano as medidas concretas.

Para o Programa existe uma lista de embaixadoras, onde está a diretora geral da APDC (Sandra Fazenda Almeida), assim como a CEO da MEO, (Ana Figueiredo), a presidente da Anacom (Sandra Maximiano), diretora da Google Cloud em Portugal (Sofia Marta), a presidente da associação .PT (Luísa Ribeiro Lopes), a fundadora e CEO da Defined.ai (Daniela Braga), a CEO da Capgemini Portugal (Cristina Rodrigues) e a coCEO da Doutor Finanças (Vanda Jesus), entre muitas outras.

"É uma aposta estruturante do Governo para garantir que raparigas e mulheres têm um lugar ativo na transformação digital do país. A igualdade de género não é apenas uma questão de justiça, é uma questão de desenvolvimento e inovação. Este programa é um compromisso com o futuro, com a valorização do talento feminino e com a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva", afirmou a ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes.

A execução do programa será coordenada por um grupo técnico de trabalho presidido pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e com representantes da ARTE, EduQA, IES, IEFP e AI2.


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