A venda de conteúdos e as receitas publicitárias contribuíram para o crescimento de 0,7% das receitas da Impresa no 1º semestre do ano. Ainda assim, o grupo registou perdas de quatro milhões de euros, em linha com os valores de um ano antes. Já na subsidiária SIC, os valores duplicaram, com lucros de 1,3 milhões, de acordo com as contas autónomas que acaba de ser anunciadas.
No total, as receitas do grupo de media aumentaram 0,7%, para 86,6 milhões de euros. Só o negócio da televisão gerou rendimentos de 74,6 milhões (+1,7%), enquanto a área de publishing ficou nos 11,2 milhões, com um recuo homólogo de 7,2%. Os custos operacionais diminuíram 1,2%, ficando em 82,1 milhões de euros. O EBITDA do grupo subiu 57,7%, para 4,5 milhões de euros, com uma margem de 5,2%. A dívida remunerada líquida cifrou-se em 142,8 milhões de euros, com uma redução de 1,7%.
No seu relatório e contas, a Impresa explica que o resultado líquido negativo resulta do facto de ser "na estrutura do grupo que são consolidados os custos financeiros". Onde se adianta que "melhorou o seu desempenho operacional em todos segmentos, o que se refletiu no reforço das margens".
Para o segundo semestre, a estratégia de gestão eficiente dos custos vai manter-se. E a aposta por continuar "a consolidar as suas parcerias estratégicas e a apostar em projetos que visem acelerar a transformação digital, incluindo o aproveitamento dos muitos aspetos positivos da inteligência artificial, e diversificar as fontes de receita".
Será dada "continuidade aos vários projetos em curso", continuando-se a dar mais valor aos anunciantes e agências, a par da expansão digital e diversificação de fontes de receitas. "Nomeadamente através da concretização de apostas já anunciadas como a realização do Tribeca Festival em Lisboa e a nossa nova parceria na área da bilhética com a BOL", refere o relatório.
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