A NOS aumentou as suas receitas consolidadas em 4,5% no 1º trimestre do ano, para um total de 406,7 milhões de euros. Com crescimentos em todas as áreas de negócios. Ainda assim, os resultados líquidos recuaram 13% face a igual período do ano passado, para 59 milhões de euros. O que foi atribuído a "efeitos não recorrentes".
Assim, o operador reforçou o número de serviços em 187,9 mil nos três primeiros meses do ano, ficando num total de 10,7 milhões. As receitas de telecomunicações aumentaram 4,6%, para 406,7 milhões de euros, graças a um aumento do número de serviços, nomeadamente os empresariais (cujas receitas cresceram 13,3% para 99,2 milhões). Já a as receitas de Cinema e Audiovisuais subiram 1,5%, para 23,1 milhões de euros.
O grupo liderado por Miguel Almeida viu o EBITDA consolidado melhorar 4,3% face aos primeiros três meses de 2024, para 192,3 milhões de euros. O EBITDA de telecomunicações cresceu 4,3%, para 181,4 milhões.
A rede de fibra do operador já cobre 5,8 milhões de lares, mais 311,4 mil que no período homólogo de 2024. Enquanto a rede 5G chega a 99,6% da população, sendo que o investimento realizado lhe permitiu liderar em cobertura, com um total de 4 787 estações 5G instaladas em todo o País, no final de 2024. Destaca ainda o reforço da liderança no 5G com o 5G standalone (5G+), sendo o único operador no mercado a disponibilizar esta tecnologia. O capex total diminuiu 1,8%, para 90,3 milhões de euros.
Na ‘Mensagem do CEO', Miguel Almeida destaca a conclusão, no início do ano, da Claranet Portugal. Tratou-se de "um passo decisivo no nosso objetivo de liderança nos serviços ICT em Portugal, e que reforça o nosso papel enquanto parceiro de referência na transformação digital das empresas em Portugal".
"A nossa superioridade tecnológica e a experiência de excelência que oferecemos aos nossos clientes, em conjugação com a transformação operacional que temos em curso, permite-nos, num ambiente competitivo exigente, manter a ambição de liderar um novo ciclo de mercado e continuar a criar valor para os nossos stakeholders e para o país", acrescenta.
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