A Autoridade da Concorrência tem um novo presidente, Nuno Cunha Rodrigue, indigitado pelo Ministério da Economia e do Mar para substituir Margarida Matos Rosa. O novo líder já definiu as suas prioridades e quer rever o plano de carreiras, apostar na retenção de talento e escrutinar as plataformas digitais.
A notícia é dada hoje pelo ECO, que teve acesso ao relatório da comissão que avalia se os indigitados para altos cargos públicos são adequados para as funções. O parecer da CReSAP considera Nuno Cunha Rodrigues "adequado" ao cargo, tendo o documento sido aprovado a 16 de janeiro. O parecer refere que o novo líder já definiu as prioridades para o seu mandato: entre elas, rever o plano de carreias, melhorar a retenção de talento e "dedicar particular atenção a eventuais práticas anti-concorrenciais no contexto da chamada economia digital".
A nomeação terá agora de passar pelo do Parlamento, estando a audição marcada para 24 de janeiro. O ECO avança que o novo líder, professor e atual presidente da Assembleia Geral da Caixa Geral de Depósitos, pretende "dedicar particular atenção a eventuais práticas anti-concorrenciais no contexto da chamada economia digital". Além de "rever o plano de carreiras da AdC, assegurando uma política de retenção de talentos", "aperfeiçoar o Sistema de Controlo de Objetivos e Resultados (SCORE)", "implementar modernas técnicas de investigação forense" e "fiscalizar eventuais práticas de gun-jumping e perceber a dinâmica e o acolhimento jurídico das chamadas killer acquisitions no contexto de operações de concentração de empresas".