Ofertas em pacote já chegam a 4,7 milhões de subscritores

2025-05-30

As adesões aos pacotes de serviços de comunicações continuam a crescer e as preferências dos subscritores vão cada vez mais para as ofertas mais completas. Sobretudo no segmento residencial, que domina, com 87% do total de subscrições. Os dados são da Anacom e referem-se ao primeiro trimestre do ano. 
Assim, no final de março, o número de subscritores de pacotes de serviços cresceu 1,7% (mais 66 mil adesões) face a período homólogo do ano passado, para um total de 4,7 milhões. Sendo que este aumento está associado às ofertas 4/5P, que subiram 6,1%, o equivalente a mais 161 mil adesões. No total, estas ofertas já têm 2,8 milhões de subscritores ou 59% do total de subscritores de ofertas em pacote. Segue-se as ofertas 3P, com 1,6 milhões de subscritores (32,4%), sendo que estas foram as que verificaram o maior decréscimo anual da última década, de 6,2%.
Os dados mostram que o segmento residencial representava 86,7% dos subscritores de ofertas em pacote, sendo a maior parte dessas ofertas pacotes 4/5P (61,7%). Já o segmento não residencial, que representava 13,3% do total, registou um peso de ofertas 2P de 23,4%, significativamente superior à verificada no segmento residencial (6,3%).
Cerca de 85,6% dos acessos fixos foram comercializados em pacote, diferenciando-se por serviço: 83,6% nos acessos do serviço telefónico fixo (STF), 96,1% nos acessos do serviço de acesso à Internet (SAI) em local fixo e 98,2% nos acessos do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição (TVS). Nos acessos móveis, as ofertas em pacote registaram uma menor proporção (38%).
Relativamente a receitas de serviços, os pacotes representaram no 1º trimestre do ano 566 milhões de euros (55,4% do total das receitas retalhistas), sendo esses valores sem IVA. Apesar deste ser um reforço de 2,5% em termos homólogos, foi o crescimento anual mais baixo desde a recolha iniciada em 2018. As receitas de ofertas 4/5P representaram 69,7% do total das receitas em pacote, ou 38,6% do total das receitas retalhistas e o segmento residencial englobou 87% das receitas em pacote.
A receita média mensal por subscritor de pacote era de 39,75 euros (+0,9% face ao período homólogo), sendo que no caso das ofertas 4/5P a receita média mensal ficou em 47,24 euros (-1,3%) e de 31,42 euros no caso das ofertas 3P (+2,1%).
A MEO foi o operador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (41,7%), seguindo-se a NOS (34,9%), Vodafone (20,6%) e DIGI/NOWO (2,7%). Face ao trimestre homólogo, a MEO e a Vodafone aumentaram a sua quota de subscritores (ambas +0,1 p.p.), enquanto a NOS diminuiu (-0,2 p.p.). A quota da DIGI / NOWO aumentou 0,2 p.p. face ao trimestre anterior.
Também em termos de receitas, a MEO ficou com a quota mais elevada (39,8%), seguindo-se a NOS (38,3%), Vodafone (20,3%) e DIGI/NOWO (1,5%). Por tipo de oferta e segmento de cliente, destacou-se a NOS com a maior quota de receitas de ofertas em pacote no segmento residencial (39,9%) e nas ofertas 4/5P (43,3%), e a MEO com a maior quota de receitas de ofertas em pacote no segmento não residencial (50,6%) e nas ofertas 2P (40,4%) e 3P (42,0%).

 


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