As queixas dos clientes de operadores de comunicações low-cost no mercado nacional estão a disparar. Sendo que a Digi tem sido a responsável pelo maior número de reclamações apresentadas nos últimos seis meses. Entre os principais motivos estãoa falha e indisponibilidade do serviço e a falha na ativação e instalação do serviço.
Os dados são do Portal da Queixa, que refere que entre novembro de 2024 e abril de 2025 foram apresentadas 2.799 queixas, o que revela um aumento de 1.766% face aos seis meses anteriores, avança o Portal da Queixa. Entre maio e outubro de 2024, registaram-se apenas 150 reclamações na plataforma.
Nos últimos seis meses, a Digi foi responsável por 74,9% das reclamações, seguindo-se a Amigo (11,97%), Woo (7,81%), UZO (5,25%) e a Liga T (0,08%). A plataforma refere que logo no arranque da operação da Digi, em novembro do ano passado, se registou um pico de mais de 500% no volume de queixas, o que colocou o operador e origem romena no topo da lista de reclamações.
Entre os principais motivos de queixa contra os operadores low-cost de serviços de tv , internet e telefone estão a falha e indisponibilidade do serviço (30,9% das queixas), falha na ativação e instalação do serviço (19,4% dos casos), erros de faturação e dificuldades no pagamento (2,4% das reclamações), atraso e não portabilidade (11,1%), falha de rede e cobertura nacional e roaming (10,85%), falta de resposta no atendimento ao cliente (9,95%) e dificuldade na gestão de contratos e serviços (3,54%).Lisboa é a região de onde originaram mais reclamações (28,2%), seguindo-se Porto (19,6%) e Setúbal (11,3%).
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