Portugal capta 1,1 mil milhões de euros do Horizonte Europa

2025-06-05

Nos últimos quatro anos, as entidades nacionais conseguiram garantir mais de 1,1 mil milhões em financiamentos do Horizonte Europa, com uma taxa de sucesso de 18,6%. Cerca de 30% desse valor foi captado por empresas. Os números mostram que até janeiro último, mais de 15 mil projetos foram apoiados globalmente em toda a Europa, com um financiamento superior a 43 mil milhões de euros.
De acordo com a avaliação intercalar do Horizonte Europa, publicada pela CE, estima-se que cada euro investido pela União Europeia possa originar até 11 euros na geração de retorno económico. O que mostra a relevância estratégica do investimento europeu em ciência e inovação para a economia europeia.
Até ao momento, foram financiados na UE27 mais de 15 mil projetos que totalizam mais de 43 mil milhões de euros. O apoio ao ecossistema Europeu de Investigação e Inovação (I&I) no âmbito do Espaço Europeu de Investigação (ERA) é um dos principais objetivos do Programa-Quadro, potenciando a excelência, a colaboração e a competitividade. Entre 2021 e 2024, os participantes nacionais garantiram 1.178 milhões de euros em financiamento. 
Portugal participou em 1.983 projetos, dos quais 519 coordenados pelo país, abrangendo todas as áreas do conhecimento. As universidades e institutos de investigação são responsáveis por cerca de 62% do financiamento captado, verificando-se uma maior diversificação das Unidades de I&D. Já as empresas - grandes e PME - captaram cerca de 30% do financiamento. 
"A avaliação intercalar do Horizonte Europa confirma que o programa é uma ferramenta estratégica para o futuro da Europa e demonstra que Portugal está no caminho certo, com resultados muito encorajadores. A Agência Nacional de Inovação (ANI) continuará a apostar numa abordagem colaborativa e orientada para resultados, apoiando os nossos investigadores, empreendedores e empresas na valorização do conhecimento e na captação de financiamento europeu", afirma em comunicado António Grilo, presidente da ANI.
Já Madalena Alves, Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), considera que "a comunidade nacional, em toda a sua dimensão, assume um papel central neste processo de definição do planeamento do último biénio do Programa-Quadro, ao poder participar ativamente na definição de modelos de financiamento e seus instrumentos. Atravessamos uma fase, a nível europeu e nacional, em que a aposta nas sinergias e num contínuo entre formação avançada, investigação e inovação, alargada a todos os setores, assume especial relevância. A FCT tem um papel central no SNCT e tem sido dinamizadora de uma transformação positiva". 
Para 2025 há uma série de novidades, incluindo oportunidades para startups de base científica e tecnológica, instrumentos como os vouchers Deep Tech e iniciativas de apoio à preparação de candidaturas a programas europeus. Exemplos disso são o aviso para a Internacionalização de I&I e o programa WIDERA, relevante para o reforço da participação dos países do Widening no Horizonte Europa, onde Portugal se inclui. 


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