Portugal subiu dois lugares no ranking da competitividade face ao ano passado, situando-se agora na 36ª posição, entre uma lista de 64 países. A melhoria foi conseguida em rácios como "Formação e educação", onde o país passou de 36º para 34º lugar e "Concentração científica", de 27º para 26º na lista dos países. No "Rácio aluno/professor (ensino superior)", ocupa a 12ª posição e em "Licenciados em Ciências", a 16ª. Os dados são do IMD - Institute for Management Development.
Apesar destas boas notícias, o Ranking Mundial de Competitividade Digital do IMD revela que no fator "Conhecimento", o país recuou duas posições, registando-se ainda fraquezas na "Experiência internacional" e na "Formação dos trabalhadores".
Em 2022, Portugal tinha recuado quatro posições, para o 38º lugar, depois de em 2021 ter conseguido chegar à 34ª posição. Nas várias áreas analisadas, em "Tecnologia", apenas se verificaram melhorias no "Enquadramento tecnológico" (de 48º para 46º), enquanto no "Capital" (49º) e o "Enquadramento regulatório" (27º) se registaram recuos de uma e oito posições, respetivamente. Dentro destes indicadores, as "Políticas de imigração" (6º) e as "Tecnologias de comunicação" (8º) são as principais forças de Portugal, sendo a principal fraqueza os "Assinantes de banda larga móvel".
Este ranking apresenta também uma análise da "Preparação para o futuro", onde Portugal sube nove lugares no subfator "Atitudes de adaptação" (26º) e dois em "Agilidade empresarial" (58º), mantendo a 25ª posição em "Integração de TI".
Para além da posição no ranking global, a IMD indica também a posição portuguesa ao nível regional, num grupo composto por 41 países da Europa, Médio Oriente e África. Aqui, Portugal está em 24º lugar.
Este Ranking Mundial de Competitividade Digital 2023 analisou um total de 64 economias, incluindo, pela primeira vez, o Kuwait. A análise assenta em três fatores principais - "Conhecimento", "Tecnologia" e "Preparação para o futuro" - cada um dividido em nove subfatores, num total de 54 critérios quantificados através de dados concretos e respostas de executivos a um inquérito.
Na edição deste ano os Estados Unidos recuperam a liderança, depois de no ano passado a terem perdido primeira vez desde a criação do ranking, em 2017, ao serem ultrapassados pela Dinamarca. Este ano, voltaram à liderança, com "resultados robustos" nos três fatores. Já a Dinamarca teve uma queda significativa, para o 4º lugar, com um declínio nos fatores de "Preparação para o futuro" e "Tecnologia".
Os Países Baixos subiram quatro posições face a 2022 e estão este ano em segundo lugar, seguidos de Singapura, que conseguiu o 1º lugar em "Tecnologia". A Suíça, a economia mais bem classificada no fator "Conhecimento", manteve a mesma posição da edição anterior, completando o top 5.
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