Portugal manteve-se em 2024 como um país moderadamente inovador, apresentando um desempenho de 83,5% da média da UE. Uma percentagem que é inferior à média dos países da categoria de Inovadores Moderados (84,8%) e que mostra uma evolução positiva abaixo do que a Europa tem vindo a registar: desde 2017, a inovação europeia cresceu 10%, enquanto no país foi de 4,3%. Ainda assim, cresceu 0,5% entre 2023 e o ano passado, ficando entre os 15 países que registaram incrementos.
Os dados são do mais recente European Innovation Scoreboard (EIS), que colocam o país em 24º lugar no ranking. Uma análise ao país enumera como pontos fortes do o apoio direto e indireto do governo à I&D das empresas, as copublicações público-privadas e a percentagem de estudantes de doutoramento estrangeiros no total de doutorandos. Já entre as fraquezas relativas, identifica as despesas de inovação por pessoa empregada e o conhecimento intensivo sobre serviços de exportação.
Desde 2017, Portugal regista um recuo no número de PMR que introduzem inovações de produtos ou nos processos e nas tecnologias relacionadas com o ambiente. Já na comparação entre 2023 e 2024, indica-se que o país apresentou um forte aumento do emprego em empresas inovadoras, assim como nas PME inovadoras que colaboram com outras empresas e o reforço das vendas de novas inovações ao mercado. Ainda assim, foi detetado um forte decréscimo na mobilidade do emprego, no conhecimento sobre os serviços de exportações e nas tecnologias relacionadas com o ambiente.
Recorde-se que este índice da CE é liderado pela Dinamarca, o país mais inovador da UE, seguida pela Suécia, que liderou entre 2017 e 2022. Já a Estónia destacou-se, ao transformar-se num inovador forte, subindo significativamente desde 2017.
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