Portugal está entre os 20 países onde há mais trabalhadores independentes online. O país tem vindo a ocupar, nos últimos cinco anos, o 20º lugar no ranking e registou um aumento de 46% no número de trabalhadores freelance online. As profissões das tecnologias e no desenvolvimento de software dominam, representando 36,83% do total de trabalhadores freelancer online. Seguem-se as profissões ligadas a áreas criativas ou multimédia (19,06%), posições administrativas e ligadas a dados (15,11%) e as que se relacionam com escrita e tradução (14,57%).
Os dados são da JobLeads, que analisou dados do Online Labour Observatory e do World Bank Group. E mostram que 48% das maiores empresas nos Estados Unidos (Fortune 500) recorrem a plataformas de freelancers. Estima-se que o atual mercado de trabalhadores independentes online corresponda a 12% da força de trabalho global.
A lista de países que dominam este mercado é liderada pelos Estados Unidos, com cerca de 28% do total destes trabalhadores. Apesar de uma descida de 8% ao longo dos últimos cinco anos, o país é o maior hub para freelancers online, com a Geração Z a compor 52% da força de trabalho. Segue-se a Espanha, que ocupa o segundo lugar no ranking, correspondendo a 6.98% do mercado, tendo registado um crescimento de 39% no número de trabalhadores independentes online nos últimos cinco anos.
Já o México ocupa o terceiro lugar, com 4,63% do mercado de trabalhadores independentes online. Embora tenha registado uma descida de 2% na sua quota, o Reino Unido ocupa a quarta posição no ranking, correspondendo a 4.11% do mercado de freelancers online.
Os dados mostram ainda que 52% dos trabalhadores independentes online completaram o ensino secundário e 20% têm uma licenciatura. Já os níveis de educação superiores a licenciaturas são menos comuns: 9% para quem o trabalho independente é a sua fonte principal de rendimento e 3% para quem trabalha como freelancer para complementar o seu rendimento principal.
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