O número de portugueses que utilizam a Internet das Coisas ( IoT) está a aumentar, entre relógios inteligentes, pulseiras de fitness, óculos ou auscultadores, equipamentos de localização por GPS, roupas, sapatos ou acessórios, assim como automóveis e dispositivos médicos. No ano passado, cerca de 41,6% dos utilizadores individuais de internet dispunham de algum equipamento de uso pessoal de IoT, mais 3,2 pontos percentuais (p.p.) que em 2022. Já 27,1% dispunham de algum equipamento doméstico com ligação à internet (mais 4,7 p.p.).
Os números são da Anacom, que refere ainda que 36,9% do total da população dispunha de algum equipamento de uso pessoal com acesso à internet e 24% dispunham de algum equipamento doméstico com ligação à internet. O que coloca Portugal acima da média da União Europeia (UE27) na utilização de equipamentos IoT para uso pessoal, embora abaixo da média na utilização de equipamentos IoT para uso doméstico.
Entre os equipamentos de uso pessoal, destacaram-se os relógios inteligentes, pulseiras de fitness, óculos ou auscultadores, equipamentos de localização por GPS, roupas, sapatos ou acessórios (34,8% dos utilizadores de internet, +11 p.p. que em 2020), os automóveis equipados pelo fabricante com conexão à internet sem fios (12,7%), e os equipamentos conectados com a internet para cuidados médicos e de saúde (9,9%).
Entre os equipamentos domésticos analisados, destacam-se os eletrodomésticos como os mais utilizados (12,8% dos utilizadores de internet). Seguiram-se os assistentes virtuais (10,8%), os equipamentos que permitem gerir a energia da casa (10,6%), e as soluções de segurança (9,6%). Os equipamentos domésticos e de uso pessoal com ligação à Internet foram relativamente mais utilizados pelos indivíduos com maiores níveis de escolaridade e com menos de 45 anos.
Entre os utilizadores de equipamentos conectados à internet, 19,7% referiu ter identificado algum problema na sua utilização, destacando-se as "dificuldades na utilização do equipamento" (12,2%) e os "problemas de segurança informática ou privacidade" (7,9%). A não utilização de equipamentos ou sistemas conectados à Internet resultou sobretudo da "ausência de necessidade de utilização" (69,1%), dos "custos elevados" (38,9%) e das "preocupações com a segurança informática" (29,4%).
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