PRR atribui 110 milhões para áreas de acolhimento empresarial de nova geração
2022-01-18
Chaves, Melgaço, Vila Real, Águeda, Guarda, Oliveira do Hospital, Rio Maior, Campo Maior, Beja e Lagos são os municípios abrangidos por um investimento de 110 milhões de euros do PRR destinado às áreas de acolhimento empresarial de nova geração.
Assim, estas autarquias terão a possibilidade de modernizar as suas zonas industriais e áreas empresariais existentes nos seus territórios, para as preparar para as transições verde e digital e garantir uma melhoria da competitividade das empresas aí instaladas, refere o Governo em comunicado.
Mais de 73 milhões, ou seja 66% do total, destinam-se aos territórios do Interior e 37 milhões ao litoral. Assim, os apoios máximos a conceder por regiões são os seguintes: Norte 30,9 milhões de euros; Centro 32,1 milhões; Lisboa e Vale do Tejo 12,8 milhões; - Alentejo 30,1 milhões; e Algarve 4,1 milhões.
Os projetos foram selecionados pelas comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, tendo em conta tendo em conta o número de empresas instaladas e o número de postos de trabalho em cada AAE, quantos desses negócios estão associados a cadeias de logística e de que forma se articula o trabalho dessas empresas com o Sistema Regional de Inovação em questão.
Recorde-se que este investimento dirigido a Áreas de Acolhimento Empresarial de Nova Geração está previsto no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR). Pretende-se "apoiar investimentos na autoprodução e armazenamento de energia renovável, ilhas de qualidade energética A+, soluções de carregamento de viaturas elétricas e abastecimento a hidrogénio, cobertura de Banda Larga Rápida (5G) em áreas do Interior com comprovada falha de mercado ou soluções de resiliência ativa a incêndios, consoante as características das AAE", diz o comunicado do Executivo.
O objetivo das Áreas de Acolhimento Empresarial (AAE) é criar espaços de demonstração, em linha com as novas agendas climáticas e digitais, testando soluções integradas que mobilizem para uma agenda de mudança sobre o papel destes espaços e a sua articulação com a estruturação de clusters e cadeias de valor de especialização produtiva, escaláveis para outras áreas no futuro.