Tráfego de banda larga fixa atinge novo máximo histórico

2023-03-09

O tráfego total de internet em banda larga fixa aumentou 8,2% no ano passado, face aos valores de 2021, ultrapassando o máximo histórico verificado no período pandémico. Assim, o tráfego médio mensal por acesso foi de 250 GB, mais 4,4%. Os dados são da Anacom, que destaca que no 2º semestre a pandemia deixou de ter impacto no tráfego médio por acesso, retomando-se a tendência de crescimento observada anteriormente. 
A taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa foi de 91 por cada 100 famílias, mais 3,1 pontos percentuais (p.p.). Em comparação com 2021, o número de acessos de banda larga fixa aumentou 159 mil acessos (+3,7%), para os 4,5 milhões. Sendo a fibra ótica (FTTH) a principal forma de acesso à internet em banda larga fixa, com 63,6% do total de acessos (+3,7 p.p.). A fibra foi a responsável pelo crescimento do número de acessos, que aumentaram em 260 mil acessos (+10,1%).
Já os  acessos suportados em redes de TV por cabo diminuíram 0,5%, representando 26,6% do total (-1,1 p.p.). Os acessos fixos suportados nas redes móveis diminuíram 6,3%, com um peso de 5,6% (-0,6 p.p.) e os  acessos ADSL diminuíram 31%, substituídos por acessos de nova geração. O ADSL representava 4,0% do total de acessos (-2,0 p.p.).
No final de 2022, 89% dos acessos de banda larga fixa eram acessos de banda larga ultrarrápida (com velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps), mais 2,8 p.p. do que no ano anterior. Em julho de 2022, Portugal era o 4º país UE com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps. O aumento da proporção de acessos de banda larga ultrarrápida ocorreu em simultâneo com o desenvolvimento das redes de fibra ótica (FTTH) e da introdução do DOCSIS 3.x nas redes de TV por cabo. Estes dois tipos de redes foram responsáveis por 70% e 29% dos acessos com pelo menos 100 Mbps, respetivamente. 
Por quotas de subscritores, a MEO liderou em 2022 (40,9%), seguida da NOS (34,0%), Vodafone (21,7%) e NOWO (2,9%). Em comparação com o ano anterior, a Vodafone foi o prestador cuja quota de acessos mais aumentou (+0,3 p.p.), seguindo-se a MEO (+0,2 p.p.) que foi o prestador que captou mais clientes em termos líquidos. As quotas da NOS e da NOWO diminuíram (0,4 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente).
Considerando apenas os acessos residenciais, a MEO foi também líder (39,2%), seguindo-se a NOS (36,3%), Vodafone (20,8%), e NOWO (3,3%). E em termos de quotas de tráfego de banda larga fixa, a situação foi similar: MEO com 41,4%, NOS com 30,4% e a Vodafone com 24,6%. A quota da NOWO foi de 1,8%. 
 


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