No primeiro trimestre de 2025 inverteu-se a rota de crescimento do número de subscritores de televisão paga, que já se verificava desde 2006. No final de março, havia 4,7 milhões de clientes do serviço, menos dois mil (-0,1%) que no trimestre anterior. Os assinantes residenciais, que representavam 88,5% do total de assinantes, foram os que contribuíram para esta evolução. Os dados são da ANACOM.
Assim, no final do 1º trimestre, existiam 4,1 milhões assinantes residenciais do serviço de distribuição de TV por subscrição, mais 39 mil (+1,0%) que em trimestre homólogo e menos 4 mil (-0,1%) que no trimestre anterior. No segmento não residencial, havia 535 mil clientes, representando 11,5% do total de assinantes, e com um reforço homólogo de 2,7%. A esmagadora maioria dos assinantes subscreveram este serviço integrado em pacote. Só 1,8% dos acessos de tv paga eram comercializados de forma isolada (single play).
A fibra ótica era usada por 67,4% do total de assinantes, seguindo-se o cabo (25%), tv via satélite (6,3%) e o ADSL (1,3%). A fibra ótica foi a única tecnologia com um aumento do número de assinantes de TVS, tendo atingido 3,1 milhões de assinantes e registado mais 166 mil assinantes face ao trimestre homólogo (+5,6%). Este crescimento resultou não só da captação de novos clientes, mas também da transferência para FTTH/B de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes. No entanto, trata-se do crescimento anual mais baixo desde o surgimento desta tecnologia, em 2007.
A MEO era o prestador com a quota de assinantes do serviço mais elevada (41,9%), seguindo-se a NOS (35,9%), a Vodafone (19,4%) e a DIGI / NOWO (2,7%). No segmento residencial, a MEO e a NOS detinham as quotas mais elevadas (40,2% e 37,1%, respetivamente) enquanto no segmento não residencial a MEO detinha mais de metade dos assinantes (54,9%).
Anúncio foi feito no Congresso por Giorgia Abeltino, da tecnológica