Web Summit 2020 digital: mais de 104 mil participantes de 168 países
2020-12-04

Mais de 104 mil participantes de 168 países, 1.137 eram speakers, 2.229 jornalistas, 1.145 investidores, 2.007 startups e 169 parceiros. São os números globais apontados pela organização para a edição de 2020 da Web Summit, este ano totalmente virtual, na sequência da pandemia. A plataforma criada para o efeito disponibilizou quase tudo o que aconteceu em anos anteriores, com cinco ‘palcos' digitais onde decorreram em simultâneo conferências e conversas, além das masterclasses e de múltiplas conferências de imprensa deste evento, que tem sido organizado nos últimos anos em Lisboa.
Este ano, e para salientar que se continuava em Lisboa, havia mesmo um palco digital especificamente para temas de Portugal, contando o evento com mais 30 mil participantes do que no ano passado, quando o evento decorreu de forma física. Do total, 45,8% eram mulheres. E, mais uma vez, a Web Summit trouxe 2,007 startups de 89 paíes, selecionadas entre as candidatas para participarem, com competições de pitching, mesas-redondas e masterclasses. Uma novidade para tentar replicar no digital o networking foram as sessões ‘Mingle', onde os participantes podiam fazer encontros de 3 minutos.
De acordo com o comunicado da organização, tem vindo a aumentar o número de líderes políticos que participam no evento, participando este ano vários ministros, comissários e embaixadores, como por exemplo os primeiros-ministros de Portugal, Espanha, Grécia e Cabo Verde, bem como a presidente da Comissão Europeia.
Foi ainda anunciado que se pretende replicar o Web Summit no Brasil assim como em Tóquio, já em 2022. Segundo o criador do maior evento mundial tecnológico, Paddy Cosgrave, "talvez Portugal se torne a casa permanente do Web Summit", mas a "tecnologia é muito global, as pessoas já não se limitam a Silicon Valley. Há tanto a acontecer - no online temos empresas incríveis disponíveis - e quando olhamos para o que os fundos estão a fazer, é excitante. Queremos fazer parte disso. Ao mesmo tempo que o venue de Lisboa expande e nos permite eventos maiores, é importante crescermos noutros mercados".